segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Era uma vez a bicharada da Maria 10


A Vega é uma linda cadela da raça alemã “Hovawart”, o que, ao que me disse o dono, quer dizer: cão de quinta, ou seja, cão de guarda. Parece ser das raças mais próximas dos lobos.
Quando foi para a casa onde mora, já lá estavam a Duna e a Tuca. Era ainda pequenina e dava-se bem com as outras. Quando cresceu, tudo mudou. É meiga com os donos, mas como é muito ciumenta, começou a agredir as outras. Vive separada delas, porque é muito maior e elas não se podem defender. Com as pessoas até é meiga. Alguns cães de raça e até rafeiros são por natureza mais agressivos do que outros.
Vive numa boa casa, com espaço para passear e correr, mas um dia achou que uma bela cadela de raça não devia viver paredes meias com rafeiras. Então, resolveu fugir. Não foi muito longe. Encontrou uma casa maior do que a outra, sem rafeiros à vista e entrou. Durou-lhe pouco a mania das grandezas, pois o dono foi buscá-la de volta a casa. Acho que, apesar das rafeiras, ela se sentiu bem, por voltar ao seu cantinho e aos donos.
Coisas de estrelas, é o que é. Hoje, além da Duna e da Tuca, tem mais dois companheiros, a Java, já vossa conhecida e o Tomé. Mas isso é para outro dia. Até amanhã com...

7 comentários:

Carla D'elvas disse...

Bem gira!... a Vega :)


Amiga:

Porque um sonho vale tudo... deixo-te, aqui, um sonho perto da mão :)

A associação Terra dos Sonhos realiza sonhos de crianças com doenças crónicas e em fase terminal. em http://www.terradossonhos.org/ há sonhos ainda por concretizar, e há alguns, querida Maria, que são tão simples!... como ir ao Portugal dos Pequeninos :)

Deixo o apelo, a ti e a todos os que passam por aqui. Vamos ajudar a realizar um sonho a um destes meninos... já que não podemos dar-lhes o que é mais importante... a saúde.

Beijinhos dos 4 :)

Kim disse...

Alguém segredou à tua Vega que ela é a mais brilhante da sua constelação e as estrelas, às vezes - não gostam de se misturar com a plebe.
Apesar da sua irreverência tem um ar de realeza.
Uma festinha para ela e um beijinho para a Petite Marie.
Estou aberto a qualquer tipo de sonhos. Contem comigo!

Anónimo disse...

A Vega tal como as lobas e algumas outras raças só tinha um cio por ano no Inverno. A maioria das cadelas tem o cio 2 vezes e as minhas até tinham todas na mesma altura (excepto a Vega, que claro falhavo no cio de Verão).
Quando está sozinha com os outros até se porta bem, o problema é quando chegamos a casa e alguma das outras se colocava entre ela e nós. A ciumeira faz com que as ataque e é muito difícil controlar um bicho desse tamanho!
beijinhos,
João

Anónimo disse...

Carla:
Obrigada por mais esta "dica".
É dificil atender a tanta solicitação, mas não é impossivel. Se alguns colaborarem com uma outros com outra, já será bom.
Pouco que seja, junto ao puco dos outros, já ajuda. E como dizem os velhos ditados: "grão a grão, enche a galinha o papo" ou "muitos poucos, fazem muito".
Eu só continuo a pedir, que nesta época de euforia Natalicia, não se esqueçam dos que nada têm, sobretudo as crianças. Elas são o futuro do mundo. Tentemos que elas o possam enfrentar um pouco melhor alimentadas, educadas e sobretudo, dar-lhes o direito a uma infância menos triste. Aquilo que se vive na infância é que faz
os homens e mulheres de amanhã.
Beijo
Maria

Anónimo disse...

Kim:
Sabes que em parte, ajudei a dar-lhe o nome. Todos os canitos do meu filho (5 até agora) têm nomes de 4 letras.
Ela é simpática para as pessoas, com as outras, por ciúme ou instinto de casta, torna-se tirana. Animais e pessoas, amigo, são todos iguais. Há sempre alguns que "são mais iguais que os outros",( O triunfo dos porcos).
Ainda bem que ainda há gente aberta aos sonhos.
Beijo
Maria

Anónimo disse...

Filho:
Olha que o menino cá de casa, é um rafeiro sem ascendência conhecida e tem a mania que é gente. É ciumento, manhoso, senhor da sua vontade, mas é meigo e afectivo. Cada cão é diferente dos outros.
Isto de cães é como o anuncio da "benneton" ou os filhos, (eu tenho três e sei) todos diferentes, todos iguais. Diferentes no feitio, iguais no amor que lhes temos, (mal acomparado).
Beijos
Mãe

António Correia Nunes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.