quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Era uma vez a bicharada da Maria 3


Este, nasceu em Tomar. Como já disse, a minha casa só tinha varanda, portanto, o Nerhu, vivia em casa, tinha um caixote com areia na varanda e, levava os dias, à procura do sol, nas janelas de casa. Não era muito manso, mas era esperto. Tinha a mania, de dormir comigo. Eu não me importava, mas a minha mãe não queria. Começou a fechá-lo na cozinha. No outro dia, lá estava ele na minha cama. Isto aconteceu, muitas vezes. A minha mãe, dizia que, era eu que o ia buscar. Eu disse que não, jurei, chorei. Ninguém acreditava. Até que, eu me lembrei, que a brincar, punha muitas vezes, a pata dele, em cima do fecho da porta, carregava e, a porta abria. Ele aprendeu. Então, todas as noites, trepava para a mesa da cozinha, punha a pata no fecho, carregava, a porta abria e, lá ia ele ter comigo. Claro que, a partir daí, a porta ficava fechada à chave, para grande desgosto do gato e da Maria.
Ora, quando fomos para o Porto, a casa tinha quintal. Ele descobriu a rua e, começou a dar os seus passeios. Deve ter arranjado algumas namoradas, porque, quando mudámos de casa e o levámos, ele fugiu para a casa antiga.
Três vezes tentámos, três vezes fugiu. De vez em quando, ainda o víamos na rua, deixava fazer festas, mas se tentávamos agarrá-lo, fugia. Acho que ele deve ter casado e teve alguns meninos.
Voltámos a mudar de casa, para mais longe e, nunca mais o vi.
Espero que tenha sido feliz e, tenha tido meninos.
Beijinhos e até amanhã. Com quem? Logo veremos.

6 comentários:

Vasco disse...

Vá-se lá entender os gatos... Já é típico eles, nas mudanças de casa, fugirem para junto das antigas residências, mesmo longe, como parece que foi o caso.

De toda a maneira, não há dúvida que são animais inteligentes e até afectuosos.

É pena, é terem unhas e saltarem para cima das coisas, senão, talvez já tivesse um...

Anónimo disse...

Corvo:
Este maroto, nem sequer estava longe. As duas primeiras casas, onde morámos no Porto, eram próximas. Eu acho é que ele arranjou namorada ali.
Dizem que os gatos se prendem mais às casas do que às pessoas. Há casos em que não é assim, mas geralmente é verdade.
Como sabes, para mim os cães é que são "O Maior Amigo" do homem e, já agora, da mulher.
Beijo
Maria

Kim disse...

O gato não é o meu forte.
Transporta-me para o sobrenatural, para a desconfiança, para a traição.
É mais fácil um gato arranhar o dono do que o cão morder a mão que o alimenta.
Tinhas um Zoo lá em casa?
Beijinhos Marie!

Anónimo disse...

Kim:
Nunca tive um Zoo, embora gostasse. Os bichos que vão aparecendo, são de épocas diferentes.
Quando era miúda, ia passar as férias, a uma quinta, no Norte, onde havia toda a espécie de animais. Por isso, quando comecei esta série para os mais novos, decidi não falar só de cães e gatos. Lembrei-me, que parte deles, só conhece outros bichos, embalados, cortados e, alguns nem fazem ideia da forma que têm vivos. Por isso, voltei à quinta e à memória, de alguns que, achei giro, dar a conhecer.
Amanhã, por exemplo, será uma vaca e a sua cria acabadinha de nascer.
Quanto aos gatos, já aqui o disse, tenho a tua opinião. No entanto, dois dos meus três filhos, preferem-nos aos cães.
Um beijinho
Maria

Anónimo disse...

Também gosto de gatos.
A Mãe tem uma amiga que tem 5 gatos, 1 cagado e um marido muito chato.
Em casa do pai há um cão e um gato.
A Mariana está aqui e manda-te um abraçinho, de mim recebe muitos beijinhos.

MARTIM e MARIANA

Anónimo disse...

Martim e Mariana:
A Maria está contente, por lembrar os bichinhos que conheceu.
Fico muito feliz, se vocês gostarem.
Beijinhos
Maria