sábado, 20 de outubro de 2012

Santa Iria, a história e a lenda







Qualquer Tomarense saberá que, hoje é “Dia de Santa Iria”.
Também a maior parte, saberá mais ou menos a lenda.
Primeiro, contarei a história, aquilo que, segundo os muitos livros, se sabe de verdade à cerca da Santa da nossa terra.
Iria, ou Irene, era natural de Sellium, filha de Hermenegildo e Eugénia, ricos proprietários. Foi entregue a duas tias, Casta e Júlia, monjas professas do Convento de Santa Clara, hoje chamado de Santa Iria.
Querendo que, a menina tivesse uma educação mais vasta, foi pedido a Célio, seu tio e Dom Abade, do Convento de Frades, então existente, que lhe arranjasse um preceptor, entre os seus frades.
O escolhido, Remígio, era culto, bom cristão, mas apaixonou-se por Iria, sendo por ela repelido. Não era o primeiro a amar Iria. Britaldo, moço rico, de boas famílias, já a amava também, ao ponto de adoecer de amor. Os pais rogaram a Iria que, lhes salvasse o filho. Ela, visitou-o, mas disse-lhe que, nunca poderia ser dele, porque já se tinha dado a Cristo e, seria monja. Britaldo, conformou-se, depois de Iria lhe prometer que, não seria de mais ninguém. Remígio, porém, não se conformou. Deu uma qualquer beberagem a Iria que, ao fim de  pouco tempo, provocou na donzela, todas as aparências, de uma gravidez.
Britaldo, sentindo-se traído, procurou a pobre menina, degolou-a e lançou-a ao Nabão. A Imagem, ainda existente, mostra o sítio do crime. O corpo, seguiu o curso do rio e, foi parar a Santarém. (Santa Iria, Santa Irene, Santarém) O dia do martírio de Iria, seria 20 de Outubro do ano 635 da era de Cristo.
Até aqui, é a história, mais ou menos conhecida de Santa Iria.
O resto é lenda, ou melhor, são lendas. Na busca que fiz, em muitos e variados livros, há lendas de Santa Iria, desde o Ribatejo ao Minho, desde as Beiras ao Algarve, desde os Açores à Galiza e ao Brasil.  Diferem umas das outras, em pequenos pormenores, mas o certo é, que Iria foi degolada. Escolhi, a mais parecida com a que minha Mãe, me lia em pequenina. Vem no “Romanceiro” de Teófilo Braga. 
                   
Santa Iria
Estando eu a coser
Na minha almofada,
Minha agulha de ouro,
Meu dedal de prata,
Passou um cavaleiro,
Pediu-me pousada.
Se meu pai lh’a desse,
Estava mui bem dada;
Deu lh’a minha mãe
Por ser confiada.
Subiu para cima,
Elle se assentou;
Puz-lhe a meza,
Elle ceou;
Fiz-lhe a cama,
Elle se deitou.
Era meia noite dada,
Elle em mim pegou,
Levou-me p’r o monte,
Lá me perguntou
Como me chamava?
Em cas’ de meu pai
Iria a fidalga;
No meio destes montes
Iria coitada.
Por esta palavra
Serás degolada.
Puchou do alfauge
E a degollou;
Coberta de rosas
Alli a deixou.
D’alli a sete annos
Por alli passou:
Pastorinhos novos,
Que guardaes o gado
Que Santa é aquella.
Que está n’aquelle adro?
«É a Santa Iria;
Morreu degollada!
Oh Santa Iria,
Meu amor primeiro,
Perdôa-me a morte,
Serei teu romeiro.
«Não perdôo, não,
Vilão carniceiro,
Da minha garganta
Fizeste carneiro:
Do meu cabellinho
Fizeste dinheiro.
Veste-te de azul
E mais de amarello;
Se Deus te perdoar.
Perdoar-te quero.

Está escrito, tal qual o copiei. Respeitei o texto e a grafia.
E aqui está, a lenda e a história da nossa Santa
Faz hoje 11 anos, meu Pai partiu. No dia da Padroeira da terra que ele tanto amou. Já não viu a ruína em que transformou o Convento da Santinha.
Tenho saudades do tempo, em que junto a ele, meu Pai me contou a história.
Tenho saudades dele. Tenho saudades da Tomar da minha infância.
Até um dia destes
Maria 

25 comentários:

Maria Rodrigues disse...

Minha amiga a saudade daqueles que amámos e partiram, permanece eternamente no nosso coração. Hoje ao falar no meu cantinho sobre o seu pai, lembrou-me imediatamente do meu querido paizinho que partiu em janeiro deste ano. Um grande pai, o meu maior amigo, quanta saudade dele...
Que as boas recordações que temos dos nossos pais, consigam amenizar a dor da sua partida.
Bom fim de semana minha amiga.
Beijinhos
Maria

Maria disse...

Amiga Maria:
Nunca me recuperei do desgosto de o perder. Ele morreu 19 dias depois de fazer 92 anos. Estava velhinho e sofreu muito no fim. Pensei que estava preparada para o ver partir, mas o choque foi enorme. Ainda hoje dou comigo a pensar que tenho coisas para lhe dizer. Quando tenho problemas, é sempre nele que penso. Sinto falta das mãos dele nas minhas, dos olhos que me olhavam com um amor imenso.
Só mesmo as recordações, me ajudam a suportar as saudades.
Obrigada pelas suas palavras tão amigas e compreensivas.
Beijinhos
Maria

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Olá, Maria!
Não conhecia esta história tão antiga. No hino religioso de Nossa Senhora de Fátima, fala-se da Cova da Iria, onde a Virgem teria aparecido. Têm alguma relação, ou não?

Gostei da narração da história e da lenda, apesar de muito triste, com são as histórias das mártires que se tornam santas.

Um abraço, mana querida.
Até a próxima.
Lúcia

Maria disse...

Querida Lúcia:
A história de Santa Iria nada tem a ver com a Cova de Iria, perto de Fátima, embora as duas terras sejam relativamente próximas.
Em Tomar, Iria é nome frequente. Menina que nascesse no dia 20 de Outubro era baptizada com o nome da Santinha.
A Cova de Iria, é o local, onde a Senhora apareceu aos Pastorinhos.
São coisas muito diferentes.
Postei-a por ser o dia em que, segundo a história, Iria teria sido assassinada. É a altura da Feira de Santa Iria, de que muito gostava, quando menina. Tinha circos, carroceis, carrinhos de choque, vendiam de tudo um pouco. Hoje está muito barulhenta para mim. Deixou de ter o encanto ingénuo de outros tempos.
Há uma capelinha linda, dedicada a ela. O coventinho, foi abandonado e acabou por ruir.
Ainda tem a estátua da Santa.
É a padroeira de Tomar, a minha linda terra, que está cada vez mais triste e abandonada.
Beijinhos, mana brazileira.
Maria

Maria Rodrigues disse...

Minha amiga acabei de ver o comentário que deixou lá no meu cantinho e tive que vir visitá-la, para lhe deixar uma palavra de ânimo e de esperança. A vida por vezes é muito dificil e nos leva realmente ao desespero, mas não podemos desanimar. Costuma-se dizer "falar é fácil, pois não se tem o problema" mas sabe, também eu durante todo este ano tenho sentido que luto contra a corrente, tem sido um ano triste e complicado em muitos aspectos, mas depois ganho força e lá vou eu continuando a remar, não há como não o fazer. Cada um de nós deve encontrar o seu meio de esquecer um pouco as agruras da vida e aliviar a alma, a minha forma é o Blog, é pesquisar na net, fazer posts, enfim, é a minha maneira de arranjar forças para enfrentar as desilusões e continuar. Minha amiga tente arranjar algo que lhe dê prazer de fazer para a ajudar a ultrapassar esse desespero.
Deixo um miminho para alegrar o seu coração, está aqui:
https://lh3.googleusercontent.com/-87PqDEs6GSg/UIbjlhkKM1I/AAAAAAAAZU0/KNT3KD3kHf8/s412/mariaalcatruzes.png
Beijinhos
Maria

Maria disse...

Obrigada pelo miminho e pelas palavras tão meigas. Estou mesmo a precisar delas.
Sinto-me velha e triste. Deve ser do tempo cinzento, do frio que me faz sempre mal.
Preciso de um dia de sol. Por isso, vou tanto ao seu lindo blogue. Fico sempre encantada com ele.
Mais uma vez obrigada, pela sua amizade.
Beijinhos
Maria

Alva disse...

Maria,

Em Faro também temos festejos a Santa Iria. Fazemos uma feira que começa precisamente no dia de Santa Iria e que dura uma semana... é tradição desde o século XVI se os documentos estiverem certos.
Vê aqui: http://www.fatacil.pt/index.php/algarve/municipios/faro/853-fatacil-feira-de-santa-iria-em-faro

...não esqueci do Moa, tenho saudades...

Muitos beijinhos para ti e desculpa pela minha ausência nos últimos tempos...
Da tua Pequenina

Maria disse...

Pequenina:
Tal como digo, há nos Cancioneiros, histórias de Santa Iria, desde o Minho ao Algarve, nos Açores e na Galiza.
O caso passou-se em Tomar, melhor dizendo, em Sellium, cidade romana - visigótica.
O seu corpo foi parar a Santarém, onde jaz numa capelinha. Diz a lenda, que várias vezes, quiseram mudá-la de sítio, mas voltava sempre ali. Daí o nome de Santarém.
Chamava-se Scalabis, por isso ainda hoje se chama aos que lá nasceram ou habitam, Scalabitanos, passou a Santa Iria, Santa Irene, Santarém.
Gostas de lendas? Eu adoro. Gostas de saber a origem dos nomes das terras? Eu gosto.
Faro, por exemplo, chamou-se Ossónoba. Se fores à Wikipédia, encontras toda a história.
Beijinhos
Maria

Maria Eduardo disse...

Olá, Maria,
Já conhecia a lenda de Santa Iria mas foi bom relembrá-la. Existe aqui em Santarém, na Ribeira de Santarém, junto às margens do Tejo, um pequeno monumento a Santa Iria, ou seja, um padrão de Santa Iria. Fui à net e encontrei-o e poderá visualizá-lo em htt://igogo.pt/padrao-de-santa-iria/. Está muito mal tratado e esquecido. Quando lá passar vou fotografá-lo e depois publico-o para ver.
Em breve vou postar um passeio por Tomar, para lhe dar prazer e "matar" saudades da sua cidade.
Um beijinho e boas postagens pois é uma maneira de estarmos ocupadas e distraídas... e o tempo passa sem dores.

Traçados sobre nós disse...

Caríssima Maria:

Confesso que não conheço, em detalhe, muitas destas lendas. Mas há muitas, em todo o lado. Gostei de ler esta que nos contou. Quanto a outras lembranças, respeitando-as, penso que não nos devem condicionar nem cada dia em concreto nem o futuro. Deixo-lhe com muita estima os meus respeitosos cumprimentos,

J. Rodrigues Dias

Maria disse...

Maria Eduardo:
Dizem que, foi no sítio onde está o monumento, que o corpo parou a sua viagem. Também contam, que tentaram trazê-la para terra e, voltava sempre ao mesmo local.
A feira está a acabar, e este ano nem fui às passas.
Ponha as fotos, sim amiga?
A saudade da minha terra dói.
Beijinhos e obrigada
Maria

Maria disse...

Meu Poeta:
Habituei-me desde pequena, a ouvir as minhas tias, mãe e avó, contarem, ou cantarem, velhas lendas. Fazem parte do meu imaginário.
Quanto à outra questão: o meu marido não liga nenhuma a datas. Diz sempre que a terra deu mais uma volta ao sol. Eu prendo-me a datas. Se pensar bem, reconheço que, naquele dia, não sinto mais falta do meu pai, do que nos restantes.
A Saudade é a mesma.
Obrigada pelas suas palavras.
Maria

Maria Eduardo disse...

Olá, Maria,
Obrigada pela sua visita e fiquei muito feliz por ter gostado das minhas fotos, vídeos e da suspresa... Deixei-lhe lá um esclarecimentozinho que achei oportuno fazer.
Entretanto, caso queira ver uma linda ave e as águas límpidas do seu Nabão é só pesquisar este link http://asminhascriatividades.blogspot.com/2012/07/a-minha-ave-rara.htlm
Mais uma vez um grande beijinho de amizade e até sempre.
ME

Elvira Carvalho disse...

Desconhecia a história de Santa Iria, embora sempre ouvisse falar nela desde menina.
Meu pai sabia várias orações populares onde Santa Iria era citada.
Ele me ensinou a rezar o "cobranto, ou mau olhado" desta maneira

"Fulano (o nome da pessoa) se tens cobranto, olhado ou mau olhado, que este mal seja cortado, que em louvor de Santa Iria, este mal para trás torne adiante não lavraria, em louvor de Deus e da Virgem Maria, Pai Nosso e Avé Maria.

Amiga, sinto-a muito triste. Onde quer que seu pai esteja, ele não estará feliz, vendo a sua menina triste e a sofrer.
Um abraço

Olinda Melo disse...


Querida Maria

Aqui me tem, volvidos alguns dias, depois da minha última aparição. :)
Não tenho podido visitá-la mais amiúde e mesmo o meu Xaile também se tem ressentido, deixando-o eu quase ao abandono. As vossas visitas e preciosas palavras é que lhe têm dado vida nestes últimos tempos.Muito obrigada.

Não conhecia a história de Santa Iria, adorei vê-la aqui, tão bem relacionada com o seu Pai, com o lugar e com as festividades. Destas doces recordações o nosso coração se vai alimentando. Dos costumes e lendas o nosso imaginário vai retirando o necessário para podermos avançar, unidos por um traço comum.

Este seu blog é o meu lugar de afectos. Daqui levo sempre sentimentos que me adoçam a alma.

O dia, hoje, está mais luminoso. Não chove. Mas digo-lhe, minha querida, gosto quando chove, gosto da chuva, sinto uma coisa que não consigo definir, uma sensação quase de liberdade. O que me atrapalha é o guarda-chuva, a mala e o resto. :)

Um bom fim de semana.

Beijinhos

Olinda

Maria disse...

ELvirinha:
Santa Iria, a Santa Padroeira de Tomar, é uma das riquezas da terra. As lendas de Tomar são muitas, mas a de Santa Iria é a mais conhecida.
Há várias versões nos nossos Cancioneiros.
Um dia destes, contarei a lenda das Mouras do Nabão. È mesmo lenda, mas sempre gostei dela.
Beijinhos
Maria

Maria disse...

Querida Olinda:
Gosto de lembrar coisas antigas. Nasci e fui muito feliz em Tomar.
Tudo o que me fala do passado, me aquece a alma.
Ando a fazer pesquisas, de um outro local, onde vivi momentos muito bons.
Veremos o que consigo.
Obrigada por gostar do meu modesto cantinho.
beijinhos
Maria

Maria disse...

Maria Eduardo:
Deixei-a para o fim, para ir ver o passarinho nos salgueiros. Adoro aves. Talvez, porque no beiral da casa onde nasci, havia muitos ninhos de andorinhas. Não gosto de as ver presas.
Lembro-me sempre, de uma frase do "Mero" de Junqueiro: "Engaiolar a asa, é engaiolar o pensamento humano.
Livres, eles e nós, devíamos ser todos.
Obrigada por mais este miminho.
Beijinho
Maria

Kim disse...

Pois foi exactamente neste dia de Santa Iria que eu estive em Tomar e na feira.
Foi aquilo que já te disse, pois passei o dia todo a falar de ti.
Adoro lendas.
Um beijinho Petite Marie

Maria disse...

A feira está diferente do que era no meu tempo. Tem barulho a mais.
Gostei que te lembrasses de mim, meu amigo.
A Tomar que viste, já não é a que ainda conheci. A parte velha está votada ao abandono. O meu lindo Mouchão tem uma ponte horrível,feita para carros de assalto. A antiga era pequenina, feita de madeira, própria para namorados. Só o Rio continua a correr.
Beijinho e bom fim de semana.
Petite Marie

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Querida Maria, o afeto que sinto por você é semelhante ao que sinto por minhas duas irmãs biológicas. Moramos, as três, na mesma cidade sendo a distância de uma casa para outra,(imaginando-se um triângulo ) equivalente a 1 quilômetro para cado lado. Estamos sempre a nos visitar.Ontem, uma delas, a Margarida veio a minha casa com o marido e uma filha. Hoje, já estive na casa da Zélia, a mais velha.
Depois que meu marido "partiu",fiquei só. Procuro preencher o meu tempo para que a solidão não faça morada aqui.
No próximo dia 2 (finados) viajarei para Brasília (só), para passar uns 15 dias com meu irmão que completará 80 anos no próximo dia 6. No dia 3, completará um ano da "partida" do meu Gambeta. De certa forma, estou "fugindo" ,do local onde ele deu o seu último suspiro.
A sua "presença" ainda é muito intensa

Minha querida, senti vontade de dizer-lhe como me sinto. Vim trazer-lhe um abraço, porque abraçando-a, vou sentir, também, o
seu abraço.

Ontem, uma querida amiga telefonou-me de Lisboa. Insiste para eu ir passar um tempo com ela. Vou começar a planejar...Quero conhecer você, pessoalmente, rever uma irmã de meu marido, sobrinhos e amigos.

Muito afeto,
da Lúcia

Emília Pinto disse...

Obrigada Maria por ter partilhado esta lenda, pois confesso, não conhecia nem a lenda nem a Santa. Aqui para os meus lados nunca ouvi falar Dela. É bom conhecer estas coisas. Um beijinho e espero que esteja bem, apesar das saudades que tem do seu pai. É bom sinal quando se tem saudades, mas é uma tristeza que chega e não tem remédio, pois ele se foi e não volta. Está presente no seu coração e isso é muito importante. Beijinhos, amiga!
Emília

Maria disse...

Emília Amiga:
Obrigada pelas suas palavras amigas.
Por muito tempo que passe, a saudade é cada vez maior.
Quanto à lenda e à santa, vem em todos os cancioneiros.
Tomar é Ribatejo, como sabe, mas há lendas dela, do Minho ao Algarve, dos Açores à Galiza.
Esta é a mais parecida com a que minha mãe contava.
Beijinhos, minha amiga
Maria

Maria disse...

Lucinha, minha irmã:
Faz bem sair do local onde seu marido morreu. Eu costumo fazer isso.
Quase sempre vou para Tomar (daí a lenda), onde tenho muitas lembranças felizes de meus pais.
Tem sorte em ter as irmãs perto. A minha está nos Açores. Só a vejo quando cá vem e faz-me muita falta.
Boa viagem e boa estadia. No dia 3, vou lembrar muito de tu e seu Gambeta.
Beijinho, maninha brazilira
Maria

Maria Eduardo disse...

Olá, Maria!
Como lhe prometi aquando do meu comentário no seu post "Santa Iria", passei pelo local onde está o Padrão da Santa Iria, fotografei-o e fiz um pequenino post para si. Quando tiver oportunidade e queira dar uma passada pelas minhas criatividades, penso que vai gostar de o ver.
Aguardo postagens novas da sua parte...
Um beijinho
ME