Não nos retratos!
No espelho é que te vejo,
Um velho espelho fosco
Posto em lugar sombrio.
Um sorriso, um olhar
Uma expressão mais doce
E és tu, não eu quem está ali
O som da minha voz cantando
Velhas canções perdidas que te ouvi
É o som da tua voz , não o da minha.
Não nos retratos
No espelho é que te vejo,
Um sorriso, um olhar
Uma expressão mais doce...
Olho-me Mãe,
E é como se fosse
O teu rosto querido
Que eu olhasse.
Beijinhos, muitas saudades, mais um poema coxo, da tua
Filha
Até um dia destes
26 comentários:
Mary,
Nestes momentos entro pé ante pé, devagarinho para não atrapalhar, como se viesse só para deixar uma florzinha.
Um beijinho.
PS: Que bela poetisa me está a sair, Mary...!
Minha querida Maria
Venho perturbar este momento de recolhimento, neste lugar de afectos que muito prezo.
Junto-me a si nesta linda homenagem à sua Querida Mãe.
Belo poema!
Tenha uma muito boa noite.
Beijinhos
Olinda
Amiga:
O ritual era: levantar-me muito cedo, ir ao jardim apanhar um raminho de violetas, preparar o tabuleiro do pequeno almoço, chá, torradas transparentes, com pouca manteiga, uma jarra pequenina cheia de violetas e um papelinho com um poema.
Desde há 40 anos, é outro. Levantar-me, ir a Benfica, limpar a pequena gaveta, onde os ossos dela moram, pôr flores Quase sempre, eu e o meu irmão, almoçamos juntos.
A única coisa, que resta de outros tempos, é o tal poeminha mal amanhado.
Nunca me atrapalha, Amiga.
Obrigada pela flor.
Mary
Querida Olinda:
Já contei à Jeitinho, a 1ª parte, a que era a festa de nós duas.
O resto do dia, era de festa. Grande jantar, com família e amigos. Para o meu pai, era o dia mais importante do ano.
Para mim, eram aqueles minutos de manhã, só de nós duas.
Obrigada, minha doce Olinda.
Beijinho
Maria
Caríssima Maria:
Assim fomos,
assim dignos somos
preservando o passado!
Até um dia destes?
Sim, Maria,
daqui a muito dia!
Respeitosamente,
J. Rodrigues Dias
Muito bonita esta homenagem à memória da Sra sua mãe. Onde quer que ela esteja, deve sentir-se feliz pelo seu amor, aqui tão bem manifestado.
Um abraço e tudo de bom para si.
Caríssimo Poeta:
Fui filha, hoje sou mãe
Sou mulher, avó e sou irmã.
Sei dar uma amizade pura e sã
Aqueles de quem gosto, a si também.
Obrigada, meu amigo Poeta
Até breve
Maria
Elvirinha querida:
Obrigada. A minha mãe merecia tudo.
Sabia amar, como poucas pessoas.
Foi feliz. Só uma doença, que leva tantos dos melhores, a separou do marido, dos filhos e dos 3 netos mais velhos. Os outros 3, um meu e os dois da minha irmã, não os conheceu. Meu pai foi mais feliz. Conheceu e viu crescer os netos e, ainda conheceu os meus netinhos.
Ela já partiu há 40 anos, querida.
Hoje, dia dos seus anos, sinto muito, a sua falta.
Beijinhos, minha amiga.
Maria
Mariazitamiga
Uma lindíssima homenagem a uma Mãe é sempre... lindíssima. Mas, tu abusas. Versos sentidos, escorrendo amor, suando amor por todos os poros, dizendo amor com todas as letras.
Poemas como este, de tão belos e sentidos, não se comentam: agradecem-se.
3abçs e qjs para tu
Querida Maria,
40 anos são muitos anos e mesmo assim parece que foi ontem, não ?
A tua mãe só podia ser boa pessoa porque nasceu 1 dia antes da minha mãe que ia fazer 92 anos amanhã.
As saudades são tão fortes, Maria, eu sei que me entendes...
Muitos beijinhos
Verdinha
Henriquamigo:
A minha mãe, foi um ser do outro mundo. Era uma grande mulher. Não nos dávamos muito bem, mas havia entre nós, muito amor, muita admiração. Talvez fossemos muito parecidas.
Meu pai amou-a muito e, ela a ele. Eu e ele, tínhamos uma cumplicidade muito grande e, às vezes, ela tinha ciúmes. Eu disse, que éramos parecidas. Eu também sou ciumenta.
Mas amei-a, amo-a e admiro-a muito.
Obrigada, amigo. Andas a dar-me mimo demais, tu e os outros. Qualquer dia, fico convencida.
Abraços, Beijinhos para a Raquel e queijinhos para tu da sempre amiga.
Mariamiga
Querida Verdinha:
Vê tu, as nossas mães fazerem anos, com um dia de diferença! A minha era mais velhinha, se chegasse aqui.
Morreu ainda nova. Sofreu tanto, como o Moa.
Era muito alegre, brincalhona e meiga, muito meiga.
Estes 40 anos, doeram. Há quem pense, que com o tempo a dor passa. Atenua, mas não passa. E as saudades, são cada vez mais.
Abraço grande para ti, e amanhã, um beijinho para a tua mãe, da
Maria
Maria
as saudades pela falta dos pais, torturam-nos. Faz-nos sofrer.
Beijo
Zé amigo:
Todas as saudades moem. As dos pais, são horríveis. Quanto mais tempo passa, pior. Sentimos-nos tão abandonados.
Obrigada, amigo.
Maria
Mesmo coxo ela não deixará de saber que não a esqueceste.
Mãe, continuará sempre a ser a melhor coisa do mundo.
Beijinho ma petite Marie!
Oi, mana Maria, querida:
só há pouco li sua resposta, lá
no seu belo "Sonho"....Tomei ciência
de todo o seu roteiro, muito interessante, por sinal.Que tudo venha correndo conforme o plano.
Encontro agora, a delicada, saudosa e bela à mãe querida, pelo dia de aniversário. Imagem linda: quando morei no Rio de Janeiro, tinha jarrinhos como esse, de violetas de todas as cores. O clima do Rio é mais propício que o de Fortaleza, para tê-las.
O poema, é mimoso, transborda em eterno amor. Porque amor para a mãe, e de mãe, é para sempre.
Meu abraço, de irmã, que já sente saudades da outra (você).
Eu demoro, mas volto!
Lúcia
Olá Maria,
Só para deixar um grande beijinho e perdir mais uma vez desculpa pela demora. Desta vez é febre que tenho, o que me impossibilita andar por aqui muito tempo.
Fica bem. =)
Da tua Pequenina
Minha amiga um poema cheio de amor e carinho, uma homenagem maravilhosa à sua mãe.
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria
Kim amigo:
Só agora aqui vim, porque só ontem cheguei do Algarve. Nem abri o pc, tal era a estafa.
Obrigada pelo comentário e um beijinho da
Maria
Mana Lúcia:
Cheguei ontem muito cansada. Hoje, ainda estou meia tonta com a viagem e os dias movimentados, a que já não estou habituada.
Até agora, tudo vai bem. Logo que tenha coragem, vou te fazer uma visita. Até lá, querida.
Beijinho
Maria
Pequenina:
Que se passa contigo? Que febre é essa?
Estive tão perto de ti, mas perdi o teu número do Telemóvel, não consegui telefonar.
Logo que possas, dá notícias.
As melhoras e beijinhos
Maria
Maria amiga:
Tenho estado fora e sem computador.
Hoje, estou cansada e cheia de sono.
Logo à tarde, vou começar a fazer as minhas habituais visitas, pelos amigos.
Grata pelo seu comentário.
Beijinho
Maria
Mana querida, Maria
Vi correndo dizer da minha felicidade, ´pela sua felicidade.
Nunca me zanguei com minhas irmãs, não seria com a portuguesa que iria me zangar.
Sei o que é o preparo de um casamento.Meu filho vai casar-se em julho, no religioso. Há uma semana casou no "papel". Compartilho com a minha "consogra" (a mãe da noiva), os afazeres pré-casório... rsrsrs
Meus votos de plena felicidade, à sua sinhazinha e ao consorte, com extensivos parabéns à família.
Descanse bem, irmã-amiga. Cuide-se!
Beijinhos, de mana,
Lúcia
Minha querida amiga
Vim numa corridinha congratular-me com o seu regresso ao nosso convívio. Não foram muitos dias de ausência mas deu para sentir saudades.
Gostei de saber que foram uns dias bem passados. Deu para 'espreguiçar'? Se preguiçar é bom, para mim, espreguiçar é um 'must', um retorno à visão do 'bom selvagem'. :)
Adorei a sua visita e comentários.
Desejo-lhe uma feliz noite.
Beijinhos
Olinda
Lucinha querida:
O casamento foi simples. Cansei-me um pouco, com a viagem. Depois, foi toda a emoção, de um dia muito esperado.
Fiquei muito nervosa, aliás, ando muito nervosa. A morte do meu canito, afectou-me muito mais, do que alguma vez pensei.
Está um tempo abafado, que não me faz nada bem.
Obrigada pelos seus desejos, irmãzinha. Minha sinhazinha está em Londres.
Espero que"meu sobrinho" seja muito feliz.
Quando eles são felizes, nós também o somos.
Beijinhos, da irmã portuguesa
Maria
Querida Olinda:
Achei graça à sua definição de espreguiçar. Não, não deu tempo. Mas, quando cheguei aqui, me vi na minha casa, na minha cama, aí espreguicei-me mesmo, encolhi-me, tipo feto, uma das minhas posições preferidas, e por fim, deitei-me sobre o lado direito, braço sob a almofada, joelhos meio flectidos e... dormi. É assim que durmo sempre. Acordo, na mesma maneira. Não me mexo a dormir. Só quando não durmo, dou voltas e mais voltas.
Sabe que ainda não recuperei? Estou velha demais.
Obrigada, pela sua preocupação.
Beijinho
Maria
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