Eu dei-te o nome do Rio
Que banha a minha cidade
Dei-te comida, guardei-te do frio
Em troca recebi felicidade.
Dei-te ternura, amor, o meu carinho
Em troca recebi, o dobro do que dei
Catorze anos, Nabão. Ó meu cãozinho!
Eu não te esquecerei.
Não mais o teu calor nos meus joelhos,
Não mais o teu rabito a dar a dar
E esses olhos, meu cão, o teu olhar,
Olhando com amor, os donos velhos.
Quem vai lamber agora as gotas de água,
Que caem dos meus olhos, quem Nabão?
Eu deixei-te partir, não queria, não!
Não sabia o tamanho desta mágoa.
Faz hoje um mês, meu bicho, que partiste. Nessa noite, fiz
isto, para ti.
Fazes tanta falta!
Saudades dos donos.
Até um dia destes.
Maria
27 comentários:
Minha querida mMria, a seguir uma imagem que me enviou a Pascoalita do blogue, de lado olho Maria e vejo-te, li; dei-te o nome do meu rio, sei que o teu rio é Nabão e lembrei; ai que o Nabão se foi... e afinal foi mesmo. Como lamento, dói tanto quando os perdemos, tanto..mas, foi melhor assim, ele quando fores também, vai ter contigo, eu acredito assim...
Deixo-te o meu apertadinho abraço, sincero, ternurento, pedidno-te que não chores, não sofras, ele estará contigo um dia destes...
Aconchego-te os lençóis, está uma fria aragem..levo-te o cházinho que há tanto tempo não faço...beijinhos da flor de linho que lamenta a tua perda.
laura
Muito bonito o que escreveste do Nabocas. Ontem fez 2 anos que morreu a Tuquinha. Nem ligo muito a datas pois normalmente nem sei a quantas ando. A Sílvia lembrou-me. Não deve ainda ter passado um dia que não me lembrasse dela. Ainda agora quando digo de seguida o nome dos meus canitos o nome dela e da Vega veem sempre! Gostava de acreditar que depois da vida há alguma coisa. Se assim fosse o Nabão estaria ao pé da Tuca :)
beijinhos para os donos do Nabão,
João
Minha Flor de Linho:
Faz hoje um mês, que ele partiu. Estava a sofrer muito. Ainda dói.
E tu, querida, como estás? A tua mãe está melhor?
Sabe bem quando vens trazer-me o cházinho e aconchegar-me.
Obrigada e beijo grande para ti.
Maria
Filho
Contando com a minha Mimosa, já são 4, que nos deixam. Mimosa, Tuca, Vega, Nabão. Talvez estejam juntos, quem sabe? Pelo menos, nas saudades que sentimos, estão.
Beijinhos para os 3, dos pais e avós.
Maria
Minha amiga
A ausência dói e a saudade aperta. Ainda só passou um mês e é natural que assim seja... Uma companhia de tantos anos que tão bem define nestes seus lindos versos.
Aos poucos a tranquilidade virá, mas a memória fica.
Beijinhos
Olinda
Olá Mary,
Que fotografia tão bonita.
Já passou 1 mês? Passa rápido o tempo. Vai passando e vai atenuando a perda. Ficam as boas lembranças.
Um beijinho, Mary.
Querida Olinda:
Está a ser difícil. Ainda o sinto pela casa. O cheirinho do pelo dele, ainda anda no ar, por vezes oiço-o respirar. Passar, não passará, mas vai atenuar.
Domingo, vou para casa do meu filho mais velho, uns dias. Acho que nos vai fazer bem. O meu neto vai ajudar.
É um grande companheiro.
Se estes dias escrever pouco, não estranhem.
Beijinho, minha doce e querida Olinda.
Maria
Amiga:
Nessa fotografia, eu tinha uns anos a menos e, o meu Nabão era novinho e muito alegre. Foi um sarilho, para o aguentar sossegado, uns segundos.
Como já disse à Olinda, Domingo, vou para os filhos e o neto. Espero quando voltar, vir melhor. Estou doida para me ver fora daqui. Eu, que gosto tanto da minha casa.
Abraço grande
Mary
Querida Maria,
Deixaste-o partir por amor por ele e ele sabia que podia contar contigo.
É bonito o poema que ele te inspirou.
Gosto muito de cães e mesmo se eu pudesse ter, não teria. Já me bastam as mágoas que tive até agora. Descobri como lido muito mal com o desaparecimento das pessoas que amo e sei que um dia terei mais mágoas destas. Só peço a Deus que não seja para já. Já me chegou o ano 2011 ser o meu ANNUS HORIBILIS.
Ainda vais encontrar a Mimosa, Tuca, Vega, o Nabão quando for a tua hora de ir...que espero que seja daqui há muuuuuuuuuuuitos anos ! Pensa neles com carinho e ainda ouvirás a voz deles no teu interior.
Muitos beijinhos amigos
Verdinha
Amiguita
Há dores que não passam nunca. Temos de viver com elas.
Fica a saudade e o amor que, às vezes, os humanos não merecem. Abreijo ma petite Marie
Amiguita
Há dores que não passam nunca. Temos de viver com elas.
Fica a saudade e o amor que, às vezes, os humanos não merecem. Abreijo ma petite Marie
Querida Verdinha:
Foi a última, a maior, a mais dolorosa prova de amor, que dei ao meu Nabão.
Nunca mais quero nenhum animal, embora me faça falta.
A vida, já se encarrega de nos magoar, levando aqueles que amamos.
Não vale a pena, buscar o sofrimento. Ele está sempre à nossa espera.
Obrigada pelas tuas doces palavras, minha amiga.
Abraço grande.
Maria
Amigo Kim:
Há dias, a Helena Sacadura Cabral, escreveu uma frase, que me tem feito pensar: "Se não pode ser apagado, pode ser "deglutido"."
É isso, que ando a tentar fazer.
Obrigada e beijinhos.
Petite
Oh,Maria, irmã, querida amiga.
Reparo agora que há mais de uma semana, não vinha aqui. Visito aleatoriamente, meus espaços preferidos e tem sido tão raros os meus passeios...
Li o Vinícius, que fala de Felicidade(lindo!) e agora esse preito de saudade, ao seu adorado Nabão. Bela homenagem!Lindo, também.
O amor será infinito (não só enquanto durou a vida de seu cão), "ontrariando" Vinícius...
Bom final de semana.
Beijinhos fraternos,
da Lúcia
"Que o amor seja infinito, enquanto dure", disse Vinícius. No comentário acima, eu quis dizer: "contrariando" Vinicius. Sem intenção, omiti o "c" inicial...rsrs...
Beijinhos, de irmã!
Lucinha, amiga:
Tenho andado pouco por aqui.
Amanhã, vou para Sesimbra uns dias e, não levo o computador. Quando voltar, lhe digo.
Hoje é dia de arrumar a trouxa. Quase não tenho tempo para mais nada.
Até qualquer dia, irmãsinha.
Eu volto.
Beijinho grande da
Maria
Minha amiga versos lindos que mostram tanto amor e saudade.
Tenha um bom domingo e uma excelente semana.
Beijinhos
Maria
Querida amiga
Passando para lhe desejar uns dias bem passados, de descontracção, ao pé da família.
Anteontem e ontem foram uns dias cansativos para mim, mas felizes, pois foi o aniversário da minha filha. Hoje seguiu para Madrid, por três dias, em passeio, merecido.
Tudo de bom para si e para os seus.
Beijinhos
Olinda
P.S. Hoje, ou seja daqui a pouco, temos de 'torcer' pela Selecção. :))
Bjs
Maria:
Aqui, no campo ao pé do neto, tenho 6 canitos, que não matam as saudades do meu.
Vamos ver, se conseguirei fazer visitas. Não trouxe o meu portátil e, só apanhando o do meu marido, consigo passar aqui.
Beijinho
Maria
Minha querida Olinda:
Bom dia!
Um beijinho de parabéns, para si e para a sua filha e que, os dias em Madrid, sejam divertidas.
Não trouxe o portátil, estou a escrever no do meu marido.
Obrigada por não me esquecer.
Beijinho
Maria
Maria:
Aqui, no campo ao pé do neto, tenho 6 canitos, que não matam as saudades do meu.
Vamos ver, se conseguirei fazer visitas. Não trouxe o meu portátil e, só apanhando o do meu marido, consigo passar aqui.
Beijinho
Maria
A dor é difícil de passar, amiga, mas vai suavizando e fica uma saudade nostalgica; O fredeinho da minha nora também se foi por altura da Páscoa, bem velhinho, mas teve uma morte mais doída, pois não tinha a dona que o criou a biberão logo que nasceu, por perto; isso é o que mais lhe doi. Um beijinho, Maria e ...gostei muito da linda mensagem que fizeste ao teu amigo fiel.
Emília
Desculpa o erro.. o fredinho; o cachorrinho chamava-se freddy.( já é o 3º que ela perde) Beijos
Emília
Querida Emília:
Não estou em casa, nem trouxe o portátil, por isso, só de vez em quando aqui venho.
O meu, foi o 2º cão da minha vida.
Quando o outro morreu, era o meu filho mais velho bebé. Jurei não ter mais nenhum. Há 14 anos, deparei-me com este, numa feira, mal andava, veio atrás de mim. Foi amor à 1ªvista.
Criei-o a biberon e, acho que ele pensava que era mãe dele. Eu e o meu marido, prendemos-nos a ele e ele a nós. Nos últimos meses, já não andava, mas não sofria. Desde que estivesse connosco, estava feliz.
Quando vi, que estava a sofrer, cheia de mágoa, fiz o que lhe tinha prometido: os braços que lhe serviram de berço, foram o seu leito de morte. O vet. foi fora de série. Tratou tudo com muita ternura e mais respeito, do que alguns médicos fazem aos doentes. No fim, chorávamos os dois.
Ainda dói muito, amiga. Quando penso que, quando voltar para casa, ele lá não está.
Fica a saudade e a lembrança,até ao fim da minha vida.
Obrigada pelas palavras carinhosas.
Beijinhos
Maria
Maria, vou indo bem, fui operada ao mindinho, já está quase bom e um dia no hospital deu para relaxar e dormir sem me preocupar com a casa a mãe, a vida, era tudo muito natural...
A mãe lá vai na mesma mas nem se esforça por se ajudar a si própria... é só cama e cama e pronto...
bijinhos.
laura
Maria,
Há pouco tempo tive conhecimento do seu blog, tenho lido com bastante entusiasmo muitas das suas histórias que são vivências emocionantes e que identificam uma pessoa muito sensível.
Também eu resido em Odivelas para onde vim viver com 6 anos de idade, tendo aqui passado a minha infância e juventude...tive alegrias, tristezas...filhos que adoro...perdas de familiares muito próximos, tudo se vai superando.
Espero querida amiga (permita-me que a trate assim) que supere a perda do seu fiel amigo. Continue a escrever, adoro a sua escrita, faz-me relembrar certas passagens da minha vida.
Beijinhos
Laurinha querida:
Desejo as melhoras do teu dedo.
Desculpa escrever pouco, mas como podes ver na nova mensagem, tive hoje um grande desgosto.
Beijinho minha amiga
Maria
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