quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Lírio branco




Se te lembro eu vejo um lírio branco.
Era alva a tua pele, a tua alma
Davas a sensação de meiga calma
Com um olhar sereno e um sorriso franco.

Havia nos teus gestos  a doçura
Que as abelhas dão ao doce mel.
Eras meu branco lírio de Israel
A imagem do amor e da ternura.

Tudo em ti era belo e era puro
Tinhas no sorriso sempre aberto
A lealdade do crente bem seguro.

A fé, a esperança, a santa caridade.
Contigo era sempre tudo certo.
E o que sentias era só verdade.

Maria

Até um dia destes.
Maria

22 comentários:

MCP disse...

Amiga,
Lindos lírios brancos e lindo poema dedicado a uma pessoa, que penso, muito especial.
Muito gratificante, termos pessoas especias que passaram ou estão passando nas nossas vidas.
Abraço grande.
MCP

Isabel disse...

Bonito.
A foto é linda. É sua?
Um abraço

Maria disse...

MCP
Tenho a mania de comparar as pessoas a flores. Esta era um lírio branco.
Faz hoje 17 anos, o meu lírio murchou. Tenho muitas saudades dela.
Obrigada pelo comentário
Abraço
Maria

Maria disse...

Isabel:
Tirei a foto de um Postal Antigo.
Obrigada pelo comentário
Abraço
Maria

Elvira Carvalho disse...

Um poema muito sentido minha amiga.
Vê-se que quem o inspirou era muito importante para si.
Um abraço

Tété disse...

Maria a grande poetisa.
Delicado e dedicado. É preciso sentir o que se escreve.
Parabéns Maria. Adorei.
Um beijinho

Um Jeito Manso disse...

Olá Mary,

O lírio branco é uma flor pura e elegante. A comparação que fez, pelo que escreveu de forma tão sentida, deve honrar a memória da pessoa a quem dedicou as suas palavras.

Muito bonito, Mary.

Um beijinho.

Maria disse...

Elvirinha:
Foi e continua a ser, muito importante para mim. É das pessoas que mais gosto e admiro.
Obrigada, querida amiga.
Abraço grande
Maria

Maria disse...

Tété querida:
A pessoa que mo inspirou, foi muito importante na minha vida. Era das melhores pessoas que conheci.
Em 40 anos, nunca lhe ouvi uma palavra dura, nem a ouvi, falar mal de ninguém.
Abraço grande
Maria

Maria disse...

Amiga:
Ela era assim. Pura, boa, bonita.
Foi minha cunhada, era como uma irmã, madrinha do Vasco.
Partiu cedo.
Gosto muito dela e lembro-a sempre, com uma grande ternura.
Abraço grande
Mary

Zé do Cão disse...

Maria, acho que os nossos sonhos se foram.
Vivemos só de saudades, porque esta gente matou o futuro.





Tenho lá no Blogue uma coisita

Maria disse...

Zé, meu amigo Zé, eu sabia que ias voltar.
Obrigada pelo comentário tão certo.
Vivemos de saudades, recordações. Isso, não podem eles tirar-nos. (Ou podem?) qualquer dia, até os sentimentos pagam imposto.
Abraço grande
Maria

Emília Pinto disse...

Comparar as pessoas a flores? E porque não? Somos flores, como elas todas diferentes e cada uma com a sua beleza própria. Temos espinhos...temos suavidade...somos capazes de encantar e, como elas também de murchar. Linda a homenagem que fazes a essa pessoa que te foi muito querida. Parabéns, Maria e um bom fim de semana. Beijinhos e fica bem!
Emília

Maria disse...

Querida Emilia:
Esta mania nasceu comigo. Comecei por achar a minha mãe, parecida com uma rosa branca, o meu pai, um cravo vermelho. Depois, foi a avó, ramo de violetas, as tias, parecidas com diversas flores. Nunca perdi essa mania. Do que conheço de ti, diria que és um lilás, flor que acho linda.
A minha querida que Deus levou, era um lírio. Branca, pura, linda.
Obrigada pelo teu comentário.
Beijinho
Maria

Olinda Melo disse...


Querida Maria

É um prazer voltar a ler este seu 'Lírio Branco', tão fresco e puro. Ao lê-lo, sinto a mesma ternura de quando mo emprestou para o postar lá no Xaile. E o interessante é que está sempre a ser solicitado por quem me visita.

Beijinhos

Olinda

P.S. Ontem, não consegui deixar o meu comentário.Aliás,aconteceu-me o mesmo em mais 3 blogues amigos.Acho que o problema era com o meu blogue...

Bjs

Maria disse...

Querida Olinda:
Já nem me lembrava de lhe ter enviado isto. Tenho-o há bastante tempo.
Fico contente por gostarem dele. A pessoa que mo inspirou, era assim. Foi mais irmã do que cunhada. Quando a conheci, tinha 14 anos e, à primeira vista, gostei logo dela. Depois, com a convivência, fui descobrindo um ser maravilhoso, como poucos.
Obrigada pelas suas palavras, tão simpáticas como sempre.
Abraço grande
Maria

Emília Pinto disse...

Gostei de ser um Lilás, Maria. Linda a flor que me escolheste. Não saberia escolher uma flor para mim, mas...fica a ser esta! Obrigada, amiga! Beijinhos e um bom fim de semana
Emília

Maria disse...

Não há de quê.
O lilás tem uma cor e um aroma suaves. As tuas palavras são suaves.
Daí!...
Beijinho
Maria

Maria Eduardo disse...

Lindo poema e tão sentido!
A pessoa a quem o dedicou estará feliz onde quer que esteja sabendo que é tão saudosa e docemente relembrada.
O lírio branco, sedoso e puro, era a flor preferida de Santa Inês.
Um beijinho grande
ME

Maria disse...

Maria Eduardo,
Acho, que talvez ela ficasse um pouco admirada, por eu a lembrar assim. 1º- porque nunca se deu conta do valor que tinha. Era de uma modéstia impressionante. 2º- porque eu não tenho grande jeito para demonstrar de viva voz, os meus sentimentos. Só por escrito consigo dizer o que sinto.
Obrigada pelo seu simpático comentário.
Abraço grande
Maria

Kim disse...

Muito bonito!
Apetecia-me dizer:
- Olhai os lírios do campo.
Beijinho petite Marie

Maria disse...

Obrigada, meu amigo.
Tu, com a mania que eu tenho de comparar pessoas com flores e árvores, serias um pinheiro forte e bravo.
Beijinho da
Petite