Quando há quase 65 anos cá cheguei, tu estavas à minha espera.
Se os bebés percebem e eu acho que sim, fiquei feliz porque tinha um irmão. A que nasceu entre nós, tinha partido, mas estavas tu. Roubei-te um pouquinho da atenção dos pais, mas penso que não te ralaste muito. Fomos irmãos, amigos, cúmplices.
Íamos ao cinema ver filmes de cow boys, passeávamos, trocávamos confidências e tu e o resto da malta tinham uma paciência infinita com a miúda das tranças. Quando a nossa irmãzinha nasceu, fomos companheiros de quarto por uns tempos.
Ela era a boneca pequenina, de dedo na boca, caracóis e engraçada. Nós continuávamos a ser quase inseparáveis.
Ensinaste-me tanto! Contigo aprendi a gostar do “Cavaleiro Andante”, do “Mosquito”. Depois da condessa de Ségur. “O evangelho duma avó”, “O bom diabrete”, “O Brás”. A seguir veio Simenon e o seu “Maigret”, Saint-Éxupéry e “Terre des Hommes”.
Um Natal apresentaste-me Torga e “Os novos contos da Montanha”.
Foi uma das melhores prendas que recebi. Viciei-me nele.
Nos intervalos havia os filmes de Eddie Constantine. Um dia destes vamos revê-lo, juro.
Mas houve mais. As tuas visitas quando os meus filhos nasceram, a ternura que tens por eles e que eu retribuo com o mesmo amor pelo teu.
Houve as dores divididas. A perda, tão cedo, da nossa mãe, o tempo de angústia do fim do nosso pai, o abraço enorme do dia da morte dele. E mais coisas que sofremos a meias.
E os momentos felizes: Paris, Itália e as lembranças da nossa infância feliz em Tomar. E a nossa menina (Por mais que faça, vejo-a sempre pequenina, de caracóis e dedo na boca). Agora todos juntos de novo, como sempre, como na foto que vai acima e que publico sem vossa autorização. Aconteça o que acontecer, será sempre assim: Tu, o protector, nós as protegidas.
E sabes Irmão? Com tudo isto, acho que já sou capaz de dizer no meio da Corredoura em Tomar, no alto do Parque Eduardo VII em Lisboa, no cimo da Torre Eiffel em Paris, Eu AMO-VOS, meus irmãos. Admiro-vos.
Até um dia destes e façam o favor de ser felizes. Eu hoje estou.
Se os bebés percebem e eu acho que sim, fiquei feliz porque tinha um irmão. A que nasceu entre nós, tinha partido, mas estavas tu. Roubei-te um pouquinho da atenção dos pais, mas penso que não te ralaste muito. Fomos irmãos, amigos, cúmplices.
Íamos ao cinema ver filmes de cow boys, passeávamos, trocávamos confidências e tu e o resto da malta tinham uma paciência infinita com a miúda das tranças. Quando a nossa irmãzinha nasceu, fomos companheiros de quarto por uns tempos.
Ela era a boneca pequenina, de dedo na boca, caracóis e engraçada. Nós continuávamos a ser quase inseparáveis.
Ensinaste-me tanto! Contigo aprendi a gostar do “Cavaleiro Andante”, do “Mosquito”. Depois da condessa de Ségur. “O evangelho duma avó”, “O bom diabrete”, “O Brás”. A seguir veio Simenon e o seu “Maigret”, Saint-Éxupéry e “Terre des Hommes”.
Um Natal apresentaste-me Torga e “Os novos contos da Montanha”.
Foi uma das melhores prendas que recebi. Viciei-me nele.
Nos intervalos havia os filmes de Eddie Constantine. Um dia destes vamos revê-lo, juro.
Mas houve mais. As tuas visitas quando os meus filhos nasceram, a ternura que tens por eles e que eu retribuo com o mesmo amor pelo teu.
Houve as dores divididas. A perda, tão cedo, da nossa mãe, o tempo de angústia do fim do nosso pai, o abraço enorme do dia da morte dele. E mais coisas que sofremos a meias.
E os momentos felizes: Paris, Itália e as lembranças da nossa infância feliz em Tomar. E a nossa menina (Por mais que faça, vejo-a sempre pequenina, de caracóis e dedo na boca). Agora todos juntos de novo, como sempre, como na foto que vai acima e que publico sem vossa autorização. Aconteça o que acontecer, será sempre assim: Tu, o protector, nós as protegidas.
E sabes Irmão? Com tudo isto, acho que já sou capaz de dizer no meio da Corredoura em Tomar, no alto do Parque Eduardo VII em Lisboa, no cimo da Torre Eiffel em Paris, Eu AMO-VOS, meus irmãos. Admiro-vos.
Até um dia destes e façam o favor de ser felizes. Eu hoje estou.
32 comentários:
É muito bonito este amor fraterno.
Também tenho a sorte de ser duma família de 2 irmãs e 1 irmão e nos amarmos !
Fiquei feliz por te saber feliz ! Ficaria ainda mais feliz por te conhecer pessoalmente se lá fosses amanhã...
Beijinhos
Verdinha
Verdinha querida:
Qualquer dia será. Amanhã e por estes dias, só penso no momento de ver o meu irmão.
Eu também iria gostar de estar convosco, mas não sinto forças morais nem físicas para me afastar.
Beijinhos
Maria que bom essa nesguinha de felicidade a despontar. Não te deixes ir abaixo minha querida para estares forte e ajudar o teu irmão na recuperação.
Emocionou-me a maneira como descreveste tudo de vós. Como sabes eu tive um irmão mas foi o mais novo de todas nós lá em casa. Foi o rapaz que o meu pai queria ter e teve, e tivemos todos um menino vivaço gordinho de cabelinho loirinho que se fez homem e nos deixou como já te contei...
Por isso tudo também o teu relato me fez bem apesar de me angustiar ainda um pouquinho a memória dele. Mas fez-me lembrar de coisas boas que passámos todos e de como ele era...
Beijinho muito grande e aquele nosso abraço no dia de hoje em que consegues estar um cadinho feliz minha querida.
Faz o favor de continuares assim...
Minha Girassol:
Estou feliz sim, porque tive medo, muito medo. Agora é esperar que os médicos e o tempo façam o resto.
Os meus irmãos são uma grande parte de mim, da minha infância e adolescência. A minha irmã veio dos Açores e assim estamos mais perto.
Vou ver se descanso mais um cadinho.
Aquele abraço e beijinhos
Maria,
Nesta minha passagem encontro dois "posts" de memórias. Belo o da vindima. Mais ainda o do teu Irmão. Acaba por nele se cruzar uma pequena memória que, por tua virtude, se avoluma. Já não o vejo há perto de vinte anos, mas reconheci-lhe imediatamente o rosto. E, Maria, as memórias são assim mesmo, como os sonhos. Queremos descrevê-las e parece sempre que falta alguma coisa ou que nos enganámos nalgumas que mencionámos ou que não sabemos usar as palavras que devem ser usadas. Também parecem sempre mais longe do que foram e ao mesmo tempo que se passaram ontem.
Os melhores desejos para ti e para ele, com a sinceridade e emoção das memórias e dos acontecimentos correntes.
Beijinhos
P.S. - Respondi aos teus comentários colocados no post "TINTIN - O VELHO AMIGO" na página em que foram feitos.
Antonior:
Na fotografia ele devia ter uns 17 anitos. Foi sempre igual a o conheceste. Sincero, leal, bom amigo (tem alguns dos tempos de Tomar, desde os 8 anos), enfim tu sabes. Como irmão não podia ser melhor.
Os laços entre nós são tão fortes, que me chegam a doer as dores dele.
Quando comecei com o blog, não usei o meu nome, porque não o quis colocar mal. E vai continuar assim, embora alguns de vós já o sabem. Nunca hei-de chegar-lhe aos calcanhares. Orgulho-me muito dele.
Quanto às vindimas são coisas vividas e como tu dizes, sentimo-las perto e longe.
Na minha idade as lembranças antigas são o remédio contra as saudades e as amarguras da vida.
Ele retribui o teu abraço.
Um abraço do João e beijinhos de cá para aí para os três da
Maria
Maria espero que seu irmão esteja a ficar melhor.Por aqui tudo igual, a escola já começou e trabalho também voltou, mas estou um pouco em baixo.Terça saberei mais depois de ver o médico e ele ver uns examos que tive de fazer estes dias.
Beijinhos e as melhoras para seu irmão
Salomé:
O meu irmão já foi operado 2ª vez, a operação correu bem, mas ainda há um longo caminho a percorrer.
E tu que tens amiga? Que se passa?
Tem cuidado contigo e trata-te.
Beijinhos e as tuas melhoras.
Por aqui passei...
Vim deixar um grande, grande beijinho e as melhoras para o teu irmão!
Estrela d'Alva
Estrelinha pequenina:
Obrigada pela visita e pelos desejos de melhoras do meu irmão.
Já foi operado outra vez e a parte dos ossos está melhor. Já se levanta um pouquinho e pode comer sentado. Ainda há um caminho longo a percorrer, mas espero que tudo corra bem.
Obrigada pela tua ternura e o teu cuidado.
Beijinhos minha amiguinha.
Que ternurenta foto!
Nota-se o olhar embevecido do teu irmão carregando as maninhas.
Assim percebo a razão do teu pesar.
Os dias melhores virão e é preciso acreditar, coisa que ne sempre fazes bem.
Um beijinho à Petite Marie das tranças pretas
Kim:
Viste bem o olhar de ternura dele. Ainda é assim que ele nos vê. As suas manas pequeninas que ele protegia e amimava. Também eu, ainda hoje olho para ele com o mesmo amor e a certeza que com ele estou segura. Por isso tenho tanto medo e não consigo afastar-me dele.
Agora já tenho esperança e fé de que tudo vai acabar bem. Vai é levar tempo. Está débil, cansado, fraco. O meu irmão tão forte (por dentro e por fora) vai vencer esta.
Tem que ser, porque, a par com o João são os dois esteios da frágil planta que eu sou. Sem eles não sou nada.
Beijo
Olá querida Maria,
Folgo muito em saber que o teu mano vai melhorando pouco a pouco.
Sabes, ante-ontém neste amistoso encontro que tivemos ao qual não pudeste juntar-te por força maior que entendemos perfeitamente, numa certa altura no Moinho das Poldras, isolei-me um pouco no meio da natureza, meti os pés no leito do rio Távora que corria suavemente, limpava e acariava os meus pés e cantando no meio desta verdura toda, pensei em ti, em todos os que amo, no mundo à volta de mim e olhando pela água que limpava e refrescava os meus pés, imaginei que um dia a água iria limpar toda a mal do mundo. Coloquei toda a minha esperança nesta maravilha que me rodeava naquele momento.
Sentindo que as forças e a esperança estão a voltar pouco a pouco em ti, deixo aqui um grande beijo de carinho para ti, querida Maria.
Verdinha
Querida Verdinha:
Agradeço teres pensado em mim. Bem preciso da vossa amizade, a mais sincera e amiga que tenho. De vós tenho recebido a ternura e compreensão que os que a deviam dar, me negam.
Habituados a que eu sou o muro das lamentações, o amparo de todos, acham que não preciso.
Sinto-me só e desamparada de todos.
Nem um gesto de ternura, nem uma palavra de ajuda. Não sei se vou aguentar muito. Estou a ficar desesperada com todas as coisas que me têm acontecido últimamente. Até que ponto aguentarei, não sei.
Há momentos em que me sinto enlouquecer. Vejo a minha vida toda de pernas para o ar.
Apanhaste-me num momento mau. Desculpa o desabafo.
Obrigada pela tua ternura.
Beijinhos muito tristes.
Miminhos dos 4, para ti Maria :)
(belo texto e bela foto!)
c
Carlinha:
Obrigada pelos miminhos dos meus 4 amigos. Estou muito precisada e souberam-me bem.
Beijinhos para os 4.
Querida Maria,
Por favor, não desanima !
Estou disponivel para te dar um abraço real se dele precisares e podes perguntar à Laurinha se não sei abraçar. Acho que sei porque gosto muito de abraçar as pessoas !
Podemos combinar um encontro, se o desejares. Dá-me o teu email ou nº de telefone através do meu email de bloguista
vert.verdinha@gmail.com
e contactarei-te com o meu email mais pessoal.
Muitos beijinhos
Verdinha
Maria!
Venho aqui
Deixar-te o meu abraço
Aquele abraço que já tinha
Para ti, guardado
Ficou apenas mais espaçado
O momento do nosso abraçar
Porque quando queremos
O longe faz-se perto
E algum dia
Nos abraçaremos !...
Basta falar com o Kim, ele o rapaz mais presente que conheço, porque o Osvaldo está lejos de nós... e a Verdinha faz parte da gente, está enraízada, já... Basta combinar que d aminha parte tudo farei para que possa estar no encontro marcado...em breve...
Minha querida, lamento não poder ouvir-te ao tele...sei que me entendeste e isso é que conta..
Melhoras ao teu maninho querido, sei o que isso é, sei o que é a dor, que vem do tanto amor que lhes temos!...
Beijinhos a ti.
Querida Laurinha:
Ouvi-te sim e muito bem. Fizeste um relato tão bonito do que se passou, que me pareceu ter estado lá. Tu, a Anita e o Osvaldo, mostraram-me tudo o que com muita pena minha, não vi. Foi como se tivesse participado em tudo. Cantei com o Kim e a Verdinha, dancei contigo e o André, joguei à bola com a maçã. Tu levaste-me contigo debaixo do braço.
Obrigada minha flor de linho.
Ainda bem que se divertiram. Outra vez, se Deus quiser, estarei convosco.
O meu irmão vai indo muito devagarinho. Já está a fazer fisioterapia, mas está muito fraquinho ainda. Mal se aguenta nas pernas. Perdeu muito peso e come pouco. Vamos ver como tudo corre.
Beijinhos
O mano come pouco? dá-lhe miminhos em comidinha da que ele gosta, devagarzinho ele ganhará forças para voar, novamente, como antes...
Acabeid e faalr com a Ana, chegavam das calas e o Moa e esposa, foram ter com eles, que bom... Beijinhos.
Querida Laurinha:
Ele come pouco porque tem um problema no esófago. Engasga-se muito e isso faz que tenha dificuldade a engolir. Os médicos estão a tentar resolver o caso. Mas está mais bem disposto e quase sem dores. Já se senta e está a fazer fisioterapia. Se Deus quiser, daqui a pouco já voltará a ser o mesmo.
Então o Osvaldo e a Anita já vieram para baixo? Gostava de os ver. A minha vida está uma grande confusão.
Agora para ajudar, a pobre da minha empregada tem o marido no hospital, porque teve um AVC. Ando moída de todo porque os meus ossos estão uma porcaria e vejo-me aflita sem ela. Tu acreditas que tenho as mãos num estado que levo que tempos para descascar uma batata? Depois fico cheia de dores nas mãos. É tudo a ajudar. E ela coitada quando pode ainda cá vem de fugida. Mas como deves calcular pouco faz, porque está desfeita.
O mundo é mesmo mau. Coitadinha dela que não tem ninguém.
Nem vontade tenho para escrever. Só vejo problemas à minha volta e não os posso resolver.
Beijinhos e obrigada pelo teu interesse pelo meu irmão.
Quridamariamiguinhazita
Venho um tanto atrasado, mas a vida tem destas coisas. Felizmente não são problemas de saúde - graves. Mas... cá vamos cant, porra!, andando, com Bichas ou sem Contos...
Não me ofereço para te ajudar nas lides de casa - porque na minha faço a nossa cama - por vezes. E pouco mais. Perdão, às vezes tento lavar a loiça, mas levo sempre pró tabaco, porque a goesa diz que eu molho toda a cozinha. E quando tento confeccionar um pitéu, aqui-de-rei que fica tudo sujo... Assim, sou muito infeliz, como se pode ver... A Raquel é quem faz tudinho.
Ainda agora, no domingo, dia do desastre 68, tivemos cá em casa 34 adultos e 5 criaturos e foi ela que fez os não sei quantos pratos com e sem picante, pra todas as bocas e paladares.
Eu fui comprar o pão e, suprema ironia, o bolo de aniversário com as velas 6 e 8. Sem isso, a netada dizia que o avô Henrique não fizera anos. Malta bué da fixe!
Mas, sabe-lo bem, no que puder (pudermos) ajudar - é só dizeres. Os Amigos são, sobretudo especialmente para as ocasiões!
Quanto ao maninho - as coisas vão-se e ir-se-ão compondo. Devagarinho, que é o mais indicado - e o melhor. Roma e Pavia não se fizeram num dia.
Como sempre, dá um abraçãozão ao Apio e diz-lhe que um destes dias vamos comer um cozido à portuguesa à Malveira da Serra. Todos.
E por aqui me fico. Repito: estou, estamos contigo, convosco. Para o que for necessário. Os €€€€€€ não abundam; mas, sendo caso disso, cumo diz o ceguinho, berá-se o que se pode fazer, carago!
Abs para os três homenzarrinhos e qjs para tu
PS (não te esqueças das urnas - de voto...) E os resultados do concurso? Que achaste? Faço mais?
Henriquamigo:
Em matéria de trabalhos domésticos, o meu patrão não é muito prendado, mas vai dando uma mãozinha no que pode.
Quanto ao Apio se não fosse o tal problema do esófago, as coisas até iam bem. Vamos a ver o que os médicos fazem. Está um bocado em baixo moralmente. O rapaz gosta mesmo de trabalhar (ainda há quem goste). Fisicamente está muito fraco. Ela que adora comer, a comer sopinhas passadas, não dá.
Mas havemos de ir à Malveira comer o cozido.
Então a festa deu-te um trabalhão! Ir ao pão e comprar um bolo, deve ter sido estafante.
Ainda bem que tudo correu bem.
Quanto ao concurso acho que deves continuar. São giros e obrigam a pensar, consultar e aprender mais alguma coisinha.
Obrigada por todo o conforto que me têm dado. Não sabes como me tem ajudado.
Votar? Nem que vá de maca, eu deixo de ir. Nunca deixei de o fazer e não é agora que o vou fazer. Sempre no mesmo. Mesmo que às vezes haja coisas com que não concordo (estamos em democracia, gaita), vou sempre.
Desta vez até vou votar em total concordância. Sem dúvidas. Teremos que ganhar.
O Apio manda-te um abraço e os outros dois també. Beijinhos para a trabalhadora Raquel e montes de queijinhos para tu de eu.
Querida Maria,
Fiquei feliz por saber que lentamente, pouco a pouco, o teu mano vai melhorando.
Tens dificuldades em descascar batatas, compra-nas já descascadas e mesmo cozidas... Quando estou mal, facilito-me a vida e recorro a tudo o que já está feito : hoje por exemplo vou fazer um bifinho que será servido com uma salada de canónigos já lavada...
Com que então, o amigo Ferreira também é Balança como eu !(Faço anos no Sábado e vou cantar neste dia para os outros !)
Se gostas da música sacra, de certeza que poderás encontrar um dia para ouvir cantar o nosso coro que vai comecçar um ciclo de concertos de música sacra e travar conhecimento comigo ! Basta ir ao blog do coro e ver a agenda...
Beijinhos
Verdinha
Querida Verdinha:
Espero que já tenhas o meu Email e número de telemóvel.
Gostava de te ver e abraçar, mas neste momento estou sem tempo para nada.
Hoje para ajudar, o canito ficou doente e tive que ir com ele ao veterinário. Foi uma manhã infernal. Tiveram de lhe fazer radiografias, anestesia para verem se tinha algum corpo estranho na garganta. Deve ter engolido algum osso na rua e ficou ferido por dentro. Está a tomar anti-inflamatórios e só come comida mole. Apanhámmos um susto porque ele tinha dificuldade a respirar, levava as patas à boca, debatia-se.
Acho que já está melhor, mas assustei-me mesmo.
Tudo acontece ao mesmo tempo e eu estou a ficar muito nervosa e a ir-me abaixo.
Vou ver se encontro as batatas que falas. Já era uma ajuda. Hoje foi o João que teve que descascar os legumes para a sopa. Tenho os pulsos doridos e não consigo agarrar as coisas. Fico irritada de querer fazer as coisas e não conseguir. Vejo-me doida para fazer a cama, lavar loiça e outras coisas.
Gostava de fazer renda e bordar e nem isso consigo.
As vossas palavras são o meu amparo. Por isso, logo que possa, quero ver-te e abraçar-te.
Beijinho muito amigo e obrigada pela tua ternura.
Oláááá nina Mariazita!... A menina não tem nada que se ir abaixo, atã não é evrdade que o mano está arribado? tão poeque não há-de ir acima? ai a menina, o canito foi o que foi...a empregadita, ora meu Deus, teve de ser porque nada é por acaso e assim, Deus lhe valha ao marido e que corra tudo pelo melhor, e tu!...descascas batatas? ora, coze um arrozito de tomate, um esparguete com tomatada, ou queijo, ah, menina, se te dói não as descasques, compram-se descascadas, para tudo se arranja remédio...assim, o que é preciso é que o maninho vá arribando e daqui nada são águas passadas... e o rapaz segue a vida dele mais feliz por estar vivinho da Silva!...
Hoje fui com o Nuno passear na praia mais o james, foi lindo, pude abraçar o meu nino e andar com ele plo paredão, mas que saudade eu tinha de estar com ele..Beijinhos e melhoras...laura
Laurinha querida:
No meio das coisas más que me têm acontecido ultimamente, há uma coisa muito bela: As provas de amizade, de ternura de solidariedade que todos vós me têm dado.
Sinto-me rodeada de carinho por todos. Nunca pensei que fosse arranjar tantos e bons amigos. Volto a dizer: só tenho aguentado, porque vocês me têm ajudado.
O meu irmão está muito fraquinho. Não para de perder peso e até falar o cansa. Queria ter a tua fé tão pura, minha Flor de Linho.
Reza por mim e por ele. Pede aos teus anjinhos para darem uma ajuda.
Ainda bem que tens cá o teu Nuno. Goza bem a companhia dele.
Obrigada por tudo minha nina.
Beijinhos
A+T+E+N+Ç+Ã+O!!!!!!!!!!!!!!!!!
Olha mininininha Mariazinha
Tens um desafio lá na Travessa. Não falhes... É uma ORDEM!!!!!!!
E o nosso Apio - vai melhor? Oxalá!
Abs para o bando dos quatro e bjs para tu
Amiga espero que tudo esteja a melhorar aos poucos.Por aqui de novo a entrar nos eixos.
Ontem fui às compras lá pela Madalena e encontrei um conhecido de meu marido (das Bandeiras)depois digo mais por mail.Um abraço a seu irmão e beijinho para si e sua irmã.
Salomé amiga:
As coisas com o meu irmão vão indo muito devagarinho. O problema da coluna está a correr bem e já está a fazer fisioterapia. O pior é o outro problema no esófago que não o deixa alimentar-se como devia.
Ainda está no hospital e não sei quando sairá. A minha irmã está cá.
Espero o teu Email.
Obrigada pelo teu interesse e beijinhos.
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