quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Carta aberta a Pedro Mexia


O senhor Pedro Mexia, mexeu onde não devia. Quem é o senhor
para dizer mal de um livro, que eu aposto que não leu? Folheou, quando muito, como faz a maior parte dos críticos literários. Apanhou algumas frases e vá de escrever e criticar. Qualquer ser humano com um mínimo de sentimentos e discernimento, nunca faria uma crítica tão parva, tão porca, como a que fez.
Que sabe o senhor da heroicidade do homem que criticou? Que ideia tem do que ele sofreu no corpo e na alma ao escrevê-lo?
Passa-lhe pela cabeça o que é, ir fazer um simples exame de rotina, e sair de lá com dois cancros declarados? Faz uma ideia do que é passar dias e dias, passeando uma argália atrás? Suponho que apesar da sua ignorância, saiba onde esta é metida. Acharia graça ter uma por umas horas? Seria capaz de ter coragem de descrever isso?
Não tinha. O senhor só é grande a escrever m...
Conheci André Moa depois de ler o livro. Seria o senhor homem para alimentado apenas a sumos de vegetais, cantar, recitar, ser a alma de uma reunião de amigos uma tarde inteira, sem um desfalecimento, sem um rito de dor, sem um olhar de tristeza? Não acredito. Essa gordurinha balofa não aguentava.
Leia o livro todo e depois fale. Leia o livro do Salvador Vaz da Silva e aprenda com eles a ser homem. Até lá não fale deles. Cale-se. Pense qual seria a sua reacção se tivesse um cancro só.
Quanto a Vitorino Nemésio e Torga, que o senhor não deve ter lido, deixe-os fora disto.
Senhor Mexia não mexa no que não sabe. É melhor estar calado.
Sem respeito nem consideração
Maria

Nós meus amigos, até um dia destes.

39 comentários:

Liliana Sampaio disse...

Maria, daqui aplausos! Beijinho

Maria disse...

Obrigada e um beijinho, Liliana

Maria

Je Vois La Vie en Vert disse...

Bravo ! Conseguiste meter no seu lugar a pessoa que mexia em coisas que não sabe...

Beijinhos da

Verdinha

Alva disse...

Maria,

Não conheço a crítica de que falas mas aos poucos fui conhecendo o autor do livro criticado.

Também não sei descrever a força e coragem do Moa, que me deixam sempre sem palavras...

Sei sim dizer que o ADORO e que tem sido nos últimos tempos um exemplo de vida para mim!!

Grandes, grandes beijinhos desta estrelinha que também gosta muito de ti,
Estrela d'Alva

Vasco disse...

Pois, já não é a primeira vez que diz parvoíces. Já outra vez tinha dito que tinha nojo dos velhos. Infelizmente até há liberdade para dizer asneiras.

Anónimo disse...

Maria, você é idiota.

Andre Moa disse...

Cara Maria,
Convocaste-me e eu, cá vim. Sem imaginar o que me esperava.E cá
estou a agradecer-te, com as lágrimas nos olhos. Emocionaste-me com a tua solidariedade, a tua amizade, com a tua objectiva, incisiva e muito bem urdida apreciação. Tu dizes o que eu, no fundo, pensei. E foi isso que me indignou. Falar do que não se deu ao cuidado de ler e apreciar, devidamente. Que dissesse mal do livro, mas com objectividade e conhecimento de causa. Assim, o autor da crónica, actuou como faz o cuco que, armado em passarão,em rato, em ratão rouba o ninho a outros pássaros, para, à custa de pássaros mais obreiros e diligentes, se armar em cuco, se abrigar, pôr ovos, e se pôr cantar, à sombra. Mas sempre com o cantar monocórdico e nada animador de cuco - cu-cu; cu-cu; cu-cu. E não passa disso.
Bem-hajas
Abreijos
André Moa
P.S. - Que tal copiares este teu belo texto no meu bçogue, para regalo, estou certo, dos indefectíveis? Deixo isso à tua consideração. Gostaria muito.

Laura disse...

Laurinha entrando por aqui para ler o relato das avózinhas queridas e, deparando-se com o pomposo titulo acima, ah, a nossa Maria ganhou asas, foi? ora o que te faltava para saires da sorna de Inverno e escrever algo tão belo!

Fiquei aparvalhada e ainda mais parva por ver como és uma lutadora nata, a tal da Guerreira sagitariana que sabe que a Força vemd e dentro! Bem hajas maria plo belo Post e pelas palavars lindas que disseste , sou toda Moa, Moa Moa, sempre Moa, o livro, um achado, porque quem sofreu na pele ainda conseguiu brincar com as dores e desgraças! e esse mexia, bem pode esperar sentado pelas boas palvras que muitos lhe dirão!
Obrigada Maria, pela coragem que tiveste, já cá veio um anónimozito, claro, eles vêm sempre os anónimos mas nunca dão a cara, só que nós fazemos a mesma com eles!sanita abaixo!

Abraço apertadinho da laura...

Kim disse...

Muito bem Maria!
Como é possivel alguém desencorajar um herói?
Como é possivel alguém ignorar a coragem que é preciso ter para tentar derrotar esse maldito caranguejo?
Tenho quase a certeza que se este Mexia passasse por um terço do que passou o Moa, borrava-se todo, o que até seria natural, daí louvar a atitude e coragem do nosso amigo.
Cancro, é uma palavra que me merece imenso respeito e mais respeito me me mete ainda quem vive com ele como vive o André.
Ignóbil esta atitude de quem fala do que não sente.
Beijinho Petite Marie

Osvaldo disse...

Maria, querida Maria;

Desculpa lá a minha arte e estilo gramatical sobre o tema, já o fiz no blog do nosso amigo (e que amigo e irmão) Moa e volto a esponder no mesmo estilo...

Maria, que grande resposta deste a um ignorante de merda. Não o mandaste para lá porque ele de tanto atolado que está nela, já nem nela se consegue mexer. Se durante algum tempo e enquanto "ela" estava mole ele Mexia, hoje com a solidicação da mesma já não mexe e ainda bem porque de contrária teriamos que aturar as moscas merdieiras, que só se sentem bem, como o seu chefe Mexia, no meio da merda e é por isso que certos cronistas de merda já fedem como esse "gajo de merda".
Como vê, caro Mexia, não é preciso ser cronista (com todo o respeito pelos bons profissionais do jornalismo) para se saber escrever sobre merda, que pensando bem, até nem é tão pejorativa porque se merda fosse ruim, o Mexia não a comia.
Bom apetite, caro Mexia e já agora, deixe de "mexer" com pessoas de bem como o meu irmão Moa, que são tão enormes em carácter, dignidade e sabedoria, que o Mexia ao lado, não passa de uma minuscula mosca de merda.

Maria, desculpa este meu vocabulário utilisado, mas foi apenas para mostrar a esse senhor merdieiro que também nós, os ignorantes, a plebe literária, sabemos utilisar os termos catedráticos em que o Mexia é professor.

bjs, Maria e abraços para o João e Vasco.
Da Anita e Osvaldo

Maria disse...

Verdinha querida
Passei-me de todo com aquele parvo a criticar o Moa. Logo ele. O que sabe esse tipo de dor e coragem? Nada, ao que parece.
Beijinho
Maria

Maria disse...

Pequenina
Se fores ao blog do Moa, a crítica está lá. É parva demais para os teus olhos de menina. Ofende o nosso heroi, é insensível e parva.
Beijinho minha Estrelinha
Maria

Maria disse...

Meu Corvo
O dos velhos é outro. Depois digo-te quem é. Deve ser do mesmo grupo.
Beijinho
Mãe

Maria disse...

Anónimo
Obrigada. Você é completamente parvo. Para a próxima apago se não vier identificado.
Maria

Maria disse...

Querido André
A Maria quando é amiga, é mesmo. Se te magoaram e te ofenderam, foi o mesmo que o fazerem comigo. Daí...
Logo que possa mando o texto para o teu blog.
Só me aborrece, é que o Mexia não vem aqui.
Beijinhos
Maria

Maria disse...

Querida Laurinha
A Maria parece mansa, mas não é. Quando tocam alguma coisa para mim intocável, viro bicho.
O tramposo meteu-se com o nosso heroi e eu rosnei e era capaz de o morder, se não fosse o nojo que me faz.
Beijinho
Maria

Maria disse...

Estes intelectuais de trampa, metem-me um asco desgraçado, Kim. Fazem e desfazem uma obra com a facilidade com que eu lavo um prato.
Teve o mau gosto de se meter com o André, e eu que achei o livro dele, uma prova de coragem e um exemplo para todos os doentes, fiquei fula. Parece que não quebro um prato, mas magoada fico fera e parto a loiça toda.
Beijinho
Maria

Maria disse...

Osvaldo, amigo
Foi um pouco lembrando-me de ti, que me saiu o post de ontem. Vi os teus olhos de criança, magoados e chocados, com o que disse o Mexia.
Depois lembrei-me dele, corajoso e alegre, no dia 6/12 e subiu-me uma raiva...
Abraço do João e do Vasco, beijinho para a Anita e para ti
Maria

Laura disse...

É isso Maria, somos más quando a situação assim o exige, somos doidas com a raiva que nos avassala, ai de quem se meter no nosso caminho dessa forma, Mulher lutadora, força...gostei, foi lindo, é sinal que o Moa sabe que pode contar com a Mosqueteira Maria, boa..Um abraço apertadinho da laura

Laura disse...

Bom dia entre ventos e vendavais
qual deles o que imcomoda mais!

Ainda vou á minha mãe, digamos meia h pouco mis para lá e cá, mas, está um vento, quem sabe é desta que a flor de linho vai plos ares...
Beijinhos mil, laura

Maria disse...

Minha flor
Aqui foi noite de temporal. Chuva, vento e medo. Moro num último andar e como já uma vez me entrou água, entro sempre em panico quando há temporal. É horrível. Agora já acalmou um pouco, mas não dormi nada e estou ensonada.
Beijinhos, nina. Não saias de casa.
Maria

Je Vois La Vie en Vert disse...

E eu dantes tinha uma parabólica - de 2m20 para apanhar os canais franceses - que baloiçava cada vez que havia vento. Agora está presa, já não pode rodar mas ainda posso ver o meu canal preferido : France2. E antes de fazer isto, eu ficava sempre apavorada porque imaginava a parabólica soltar-se e matar alguém na rua !
Minha querida, quando alguém me atacar, vou gritar por ti porque sei que me defenderás com toda a tua garra como defendeste o nosso amigo Moa.

Beijinhos

Verdinha

xistosa, josé torres disse...

Estava totalmente a "leste do paraíso" sobre tudo o que por aqui se escreveu.
Esse abjecto ser, que Mexia, é o mesmo que concorreu e foi chumbado no exame de admissão à Ordem dos Advogados.
Como CHUMBOU no exame da Ordem, além da incompetência profissional para ser um Advogado de sucesso, não passa de um mero "escriturário".
Alguém lhe chamou "o estereotipo do advogado arrogante, aldrabão e ignorante", que escreve para a populaça que o lê pela rama.

Está a exercer um direito, "liberdade de expressão", mas o mundo é perigoso para os ressabiados que escrevem sem usarem o cérebro!
Tal como os macacos, fazem tudo por impulsos ...

Aprovo a 200 % o que aqui se diz.
Se necessitar de ajuda para acalmar a escrita alarve deste palerma asinino, estopu ao dispor.

Um bom fim de semana.

Maria disse...

Querida Verdinha
Podes chamar que pelos amigos dou tudo. Irrito-me poucas vezes, sou, aparentemente medrosa, mas se me tocam nos que estimo estão mal comigo. E quando sou picada fico perigosa. Sem ser vingativa, sou muito ciosa daqueles que gosto.
Beijinhos
Maria

Maria disse...

Caro José Torres
Que o tal Mexia era parvinho, já sabia. É daqueles que diz mal dos outros, porque não tem coragem de fazer alguma coisa de jeito.
Obrigada pelo comentário e pela ajuda prometida. Só tenho pena de que ele não leia o que escrevi. Na net, há vários locais onde dizem o pior dele. Já começou não sei quantos blogues e todos acabam ao fim de pouco tempo. É mais fácil fingir que lê os livros e debitar uma dúzia de asneiradas, numa das muitas revistas "especializadas".
Um abraço e mais uma vez, obrigada.
Maria

Laura disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Laura disse...

Maria, podes crer que o amigo Xistosa é meu amigo, já nos conhecemos ha para aí dois anos ele sabe o que diz e diz o que pensa, sempre, ganda Homem, mora perto de mim, e já me tinha falado no parvo do mexia e por aí já se vê..
Ele acabará por te ler mais dia menos dia, porque todos os posts que postamos aparecem na pesquisa, farto-me de ver os meus por ali e só não lê quem não quiser...

e se ele quiser guerra nada como o Moa Adogado ou Magistrado para resolver o imbróglio que semelhante aventesma fez! se fizer falta, tamos ali no Banco das testemunhas verdadeiras!...Pelo nosso Moa? Tudo..
Beijinho da tua flor de linho, laura

28 de Fevereiro de 2010 15:41

Maria disse...

Laurinha
Já não é a primeira vez que o José Torres aqui vem e é sempre benvindo.
Gosto da maneira sincera com que escreve.
Beijinhos
Maria

Paixão Lima disse...

Desta vez não ha polémica e estamos de acordo. Antes assim. A sua Carta Aberta dignifica e honra a sua autora e define a grandeza de alma que caracteriza o seu coração.
Não me despeço, pois tenciono voltar aqui mais vezes. Assim sendo receba, com um até breve, um abraço amistoso.

Maria disse...

Paixão Lima
Claro que tinhamos de estar de acordo! Feriram estúpidamente o nosso amigo Moa.
Como já lhe disse outro dia, discordar não é ser inimigo, pelo contrário. É aos amigos que devemos a lealdade de lhes mostrar o nosso desacordo. Foi assim que entendi os seus comentários.
Fico à sua espera, de acordo ou desacordo, sempre com a mesma amizade.
Obrigada e um beijinho da
Maria

Zé do Cão disse...

Maria.
vinha aqui saber de ti, vinha aqui saber se estarias bem e dou com este texto. A final não é só na Povoa do Lanhoso nem em Aljubarrota que existem Marias da Fonte nem Padeiras. Existem muitas mais Marias. E tu, minha amiga passas-te a credora de todos nós, de todos os amigos de Moa e simultaneamente de todos os que são alvejados para gente mesquinha, reles, que vem ao mundo para viver à conta da subserviência e dos subsídios que lhe são atribuídos .
Um forte abraço grande amiga

Maria disse...

Meu amigo Zé do Cão

São assim as Patas Bravas. Amigas até ao fim. Sou capaz de bater, arranhar e outras coisas, por um amigo.
O Moa é um ser superior, e fiquei tramada pela maneira como o Mexia mexeu com ele. Se o apanhasse à frente, acho que ainda seria pior.
Maria da Fonte? Padeira de Aljubarrota? Não amigo. Apenas AMIGA dos meus amigos.
Beijinho grande
Maria

Laura disse...

A nossa Maria é grande
já tem titulos pomposos
é uma mulher guerreira e os seus feitos são famosos.

Desancou sem dó nem piedade
quem á frente se meteu
a escrever um palavréu
que nem o diabo entendeu.

O Mexia passou das marcas
meteu-se com quem não devia
e lá por discordar do Moa
não era com ele que se metia.

Saiu-lhe o tiro pela culatra
ao meter-se com o nosso amigo
mas agora ficou ele na merda
e que lhe sirva de castigo!...

E que aprenda que ser critico
não lhe dá o direito de criticar
quem a vida leva sofrida
e ainda tem de estar
para o aturar.

beijinhos Maria, sejas Padeira de Aljubarrota, ou a Maria da Fonte, a nossa Catarina Eufémia, seja lá o que for, és uma nina linda e tá dito.
Abraça-te a laura

Anónimo disse...

Maria, querida amiga,

Estou de regresso. Perdoa-me a ausência tão prolongada...
Junto-me a ti com toda a minha indignação.
A ausência de sensibilidade e de lucidez da personagem em questão, é atroz.
Deixo aqui um abraço fraterno ao Moa.
Laurinha, um beijinho para ti.

Para ti, minha qurida e boa amiga, um grande abraço apertado com um beijo de saudades
Nemy

Maria disse...

Querida Laurinha
Mais uma poesia para a minha colecção. Tanto elogio por tão pouco!
Beijinho
Maria

Maria disse...

Olá minha Rosa Chá fujona. Até que enfim!
Como vão as coisas contigo? Ao que sei, com problemas. Tudo se irá resolver.
O Mexia veio buscar lã, ficou tosquiado. Se o apanhasse à frente, estraçalhava-o. Estou farta destes gajos convencidos que uma formatura lhes dá direito de cortar nos outros. Metem-me nojo.
A Laura e o Moa receberâo os beijinhos.

Beijinho, minha querida.
Maria

Laura disse...

laurinha chegando do aeroporto onde foi deixar a Neidinha, que bem me souberam estes miminhos, querida Nemy, muitos para ti e um abraço apertadinho ás duas..da vossa laura.

mariabesuga disse...

Assino em baixo, Maria.
Li e também não gostei.
Eu escrevi a minha própria avaliação à obra e publiquei

http://mariabesuga-recensao.blogspot.com/2009/08/mau-tempo-no-anal-andre-moa.html

e fui alvo de algumas críticas por parecer pretender apresentar-me como crítica literária. Não sou tal nem me considero nunca mais que aquilo que sou mas escrevi o que senti ao ler o livro, todo, e reler, mesmo sem conhecer o autor.

Assino em baixo como te digo...

... e deixo-te o meu abraço e desejo de que tudo esteja bem contigo.

Maria Besuga

Laura disse...

Besuguinhaaaaaaaaaaaaa, a menina desapareceu, simplesmente, ah como fazem falta os teus comentários por aqui incluindo o resteas, vá lá nina, aparece..beijinhos mil a ti, cheios de saudade, laura