Florence Nigtingale, nasceu em Florença em 1820, filha de boa família inglesa. Moça e bonita não se conformou com o papel que a família e a época, lhe tinham traçado: Esposa e mãe. Ela queria mais e, por isso arrostando com a ira dos familiares, tornou-se enfermeira.Num tempo em que esse papel cabia a cozinheiras, prostitutas e mulheres de extracto social baixo, Florence, a jovem Florence, começou a visitar hospitais e ficava horrorizada com a maneira como eram tratados os indigentes que, tinham o azar de ir parar a esses antros. Conseguiu que Charles Villiers, presidente do “Poor Law Board (Comité de lei para os pobres a ajudasse a reformar as Leis dos Pobres, que deu a estes mais cuidados.Em 1846, Flrence visitou Kaiserwerth, um hospital pioneiro e dirigido por uma ordem de freiras católicas na Alemanha, ficando muito impressionada pela qualidade do tratamento de médicos e religiosas, o que a levou a tentar implementar as mesmas práticas em Inglaterra.Em outubro de 1854, parte com 38 voluntárias treinadas por ela para os Campos de Scurit, na Turquia Otomana.Quando voltou a Inglaterra em 1857 e, de acordo com documentos da época, ela era a grande heroína da Guerra da Crimeia.Foi aí que ganhou o nome de “Senhora da lanterna”. Os feridos esperavam as suas visitas nocturnas com ansiedade. Quando viam a luzinha ao longe, sabiam que logo iriam receber lenitivo para as dores e para a alma. Uma mão fresca pousaria nas testas febris, uma palavra terna acalmava-os.Infelizmente, voltou da Crimeia, diminuída fisicamente, após uma Febre tifóide.Nem isso parou Florence. Continuou a formar enfermeiras, a tentar melhorar as condições de tratamento dos doentes internados nos hospitais.Em 1883, recebeu a Cruz Vermelha Real, concedida pela Rainha Victória e, em 1907 tornou-se a primeira mulher a receber a Ordem de Mérito.Morreu aos 90 anos, deixando uma vida cheia de exemplos.Esta é a história da Senhora da Lanterna.Florence Nigtingale, uma das minhas heroínas.Até um dia destes.