Lembram-me de ti, Mãe. Basta o leve aroma da tua água de colónia preferida, a “Eau de Cologne 4711”, para te lembrar.
Nalgumas peças de roupa tua que guardei, ela sente-se ainda. Às vezes o Vasco dá-me um frasco e quando o abro, és tu que ali estás. Ponho-a na minha pele, aspiro-a e sinto o conforto da tua presença. É doce, tão doce, minha querida Mãe, voltar a sentir o teu perfume.
Quando vejo uma Roseira de Santa Teresinha com as pequeninas rosas, esteja onde estiver, é sempre a tua Roseira do quintal do Carvalhido, que ali está. Então, sem pedir, sem ter medo que alguém me ralhe, roubo dois ou três botões para o teu retrato. Porque a Roseira, esteja onde estiver, é tua Mãe.
Por isso, hoje dia dos teus anos, em vez de um ramo de flores e um poema, é isto que te dou: O teu perfume e as tuas rosinhas.
Só mais uma coisa, Mãe: Continuo a gostar tanto de ti como dantes.
E tenho saudades, muitas saudades, de me encostar ao teu peito, cheirar o teu perfume, sentir as tuas mãozinhas frágeis e macias, passarem-me de leve no cabelo.
Adeus Mãezinha. Beijos da tua arisca, que não te esquece nunca.
Até um dia destes.
Nalgumas peças de roupa tua que guardei, ela sente-se ainda. Às vezes o Vasco dá-me um frasco e quando o abro, és tu que ali estás. Ponho-a na minha pele, aspiro-a e sinto o conforto da tua presença. É doce, tão doce, minha querida Mãe, voltar a sentir o teu perfume.
Quando vejo uma Roseira de Santa Teresinha com as pequeninas rosas, esteja onde estiver, é sempre a tua Roseira do quintal do Carvalhido, que ali está. Então, sem pedir, sem ter medo que alguém me ralhe, roubo dois ou três botões para o teu retrato. Porque a Roseira, esteja onde estiver, é tua Mãe.
Por isso, hoje dia dos teus anos, em vez de um ramo de flores e um poema, é isto que te dou: O teu perfume e as tuas rosinhas.
Só mais uma coisa, Mãe: Continuo a gostar tanto de ti como dantes.
E tenho saudades, muitas saudades, de me encostar ao teu peito, cheirar o teu perfume, sentir as tuas mãozinhas frágeis e macias, passarem-me de leve no cabelo.
Adeus Mãezinha. Beijos da tua arisca, que não te esquece nunca.
Até um dia destes.
16 comentários:
Querida Maria,
Uma rosa de Santa Teresinha para a tua Mãe.
Um abraço ternurento e amigo para ti.
Nemy
Nemy:
Obrigada pela rosa, pelo abrço, pela ternura e amizade.
Logo vou jantar com o meu irmão.
Sempre nos juntamos nos dias de anos dos nossos pais.
É uma maneira de os mantermos presentes nas nossas vidas.
O Vasco também vai. É o embaixador dos netos todos.
Beijinho, minha querida.
Beijinhos dos 4, com carinho :)
Carlinha:
Obrigada pelos beijinhos e pelo carinho dos 4, que retribuo com toda a amizade :):):):) e quatro sorrisos.
Olá Maria. As saudades são as memórias,dos presentes e dos ausentes,mas sempre eternos no coração...como o caso.
Beijinho bfs
Lindo como só de ti, Maria. A tua estrelinha, a tua mãe, há-de ter ficado feliz com tais lembranças. Perfumou-se... aconchegou ao peito as rosinhas pequeninas e embalou-as como se te embalasse a ti. A sua pequenina Maria...
Beijinho e abraço de nós, Para ti e teu João.
Mariamiga
Oxalá o jantar vos traga, para além das saudades - essas estão sempre onde quer que seja - a alegria de estar juntos. Ideia linda
Qjs & abs ao Joãosão (alguém ontem disse que ele era um pêssego. Eu cá, não fui)
Agulheta:
A minha mãe, mesmo morta há 37 anos, continua a ser o grande elo de ligação entre mim e os meus irmãos. Estamos juntos, falamos dela, do pai, dos tempos de garotos. É a nossa maneira de festejar o seu aniversário.
Obrigada pelo comentário e beijinho.
Girassol:
Sabes? Ela às vezes chamava-me "arisca" porque eu não sou muito de grandes manifestações. Mas sabia bem, que uma flor, um perfume, um bilhete, um poema coxo, eram a grande prova do meu amor. E esse, nem a morte o matou.
Continua vivo e forte como sempre.
Beijinho, amiga
Caro Henrique:
O jantar foi muito bom, mas a companhia foi ainda melhor. Para mim estar com o meu irmão é sempre uma festa. Fez-me falta a minha irmã, mas está longe. Falei com ela de manhã um bom bocado.
A minha mãe mesmo morta, nunca deixará que os seus meninos se afastem. Era um ser excepcional, tal como o meu pai. Nestes dias não sentimos tristeza. Saudade sim. E um monte de lembranças dos pais que já não temos, mas continuam a influenciar as nossas vidas.
Quanto ao dia de ontem, foi muito bom. Conhecer-te, conhecer o Kim, o Jrom, a tua linda Raquel.
A propósito: quem é que achou o meu João um pêssego? Aviso já qu sou ciumenta que me farto.
Beijinhos para a Raquel, abraço do João e queijinhos de Tomar
São flores e perfumes que o coração não esquece nunca.
Beijinhos para uma rosa!
Kim, meu companheiro de saudades:
Esta rosa, um bocado murcha, teve por mãe uma roseira linda, que desabrochou em flores. Quatro, ao todo.
Primeiro um rapaz, o seu grande confidente, depois uma pequenina rosa, que pouco viveu pouco, mas para a mãe foi sempre como:
Dans mon coeur
Tu fleuriras toujour
Au grand jardin d'amour
Petite fleur.
Lembras-te?
Depois vim eu e a minha irmã.
Era uma mãe boa, alegre (quando não se lembrava "da petite fleur" perdida.
Ontem, foi muito bom estar com o meu irmão. Ela estava ali, tão presente em nós dois! Saudade? muita, mas também felicidade porque a tivemos e a ela devemos parte do que somos.
Beijinho
Petite Marie
Cara Maria.
Um beijo.
Caro Alfredo:
Obrigada e um beijinho.
Maria, que linda homenagem.
Também partilho desta maneira.
Assim estarão sempre entre nós.
Beijinhos
jrom
Jrom:
É bem verdade amigo. É assim, não esquecendo os dias e festejando-os, que não os perdemos.
Beijinho
Enviar um comentário