domingo, 3 de maio de 2009

As Nossas Mães



Não a tua Mãe, Marcelina, não a minha Mãe Maria Adelaide.
Simplesmente as “Nossas Mães”. Duas mulheres diferentes e iguais, que moram nos nossos corações lado a lado.
Na nossa sala, na parede, há dois retratos das duas feitos por ti, com o mesmo amor e carinho, com que hoje trouxeste da rua, duas rosas brancas para Elas.
Só isso lhes podemos dar. As rosas, as saudades, as lembranças e um imenso amor, que a morte não matou.
Por isso, este “post” leva hoje dois nomes: o meu e o teu.
Saudades para as duas.
Maria e João

Até um dia destes.

20 comentários:

Carla D'elvas disse...

A Mãe, como o tempo, é abrigo absoluto.

Beijo de Mãe para Mãe.
Babadas e amadas :)

Beijinho, também, para o João :)

Maria disse...

Carla:
Tens razão. Depois de ter perdido uma há 37 anos, outra há quase 8, continuam a ser o meu refúgio, o xaile que me abriga do frio, as minhas Santas Bárbaras, quando troveja.
Para o João é igual. As "nossas Mães" são o ninho a que nos acolhemos, embora tenham morrido.
Beijinho dele para ti.
De mãe para mãe, bom dia minha amiga.

Laura disse...

Mãe
Mãe nunca sai do coração
Da gente
Mãe, é sal derretido
Em ternura envolvente
É saudade pranteada
Quando já não está
Com a gente!...

Um beijinho aos dois e às linda smães que Deus deixou que tivessem na terra!...
Da tua flor de linho... laura.

pico minha ilha disse...

As nossas nossas mães sempre presentes estão em nossos corações.Beijinhos Maria de mãe para outra mãe.

mariabesuga disse...

E foste ler à tua ou às vossas Mães o poema que te dei. Bonita a homenagem às vossas Mães, Maria e João.

Um beijinho grande nosso daqui.
Dias Felizes.

O meu dia da Mãe foi feliz. Veio a minha filha passar o dia connosco o que fez o dia mais feliz. Está tudo bem apesar dos cansaços e pressas.

Maria disse...

Laurinha:
Obrigada pelo teu poema tão bonito.
Elas, por dentro, ainda eram mais bonitas.
Ainda bem que gostaste do passeio e do encontro e, que tudo correu bem.
Hoje só tive o Vasco comigo, mas os outros 2 telefonaram e falámos muito. Senti a falta deles e dos netos, mas a vida não nos dá tudo o que queremos.
E afinal, nós somos mães todos os dias e não, só um dia por ano.
Só me interessa é que eles estejam bem e felizes. Saudades deles tenho eu todos os dias. E tenho muitas mais do tempo em que eram pequeninos e estavam sempre comigo.
Mas até os passarinhos saem do ninho. Temos de os deixar voar.
Nós também voamos um dia, agora é a vez deles. Só desejo, que nunca percam as asas. Eu ainda tenho as minhas e tu também. Nisso, somos parecidas.
Beijinhos minha flor de linho.

Maria disse...

Girassol:
Sim li e, penso que elas ouviram. Sabem sempre tudo de mim.
Ainda bem que tiveste aí a tua filha.
Sentimos os dois a falta das duas, mas é a vida.
Ainda bem que está tudo bem com vocês.
Ontem estive com a Ana e o filho, na Feira do Livro. Ela é muito simpática e o filho é amoroso. Estou a ler o livro dela. Já chorei e ri, mas sobretudo, acho que estou a aprender muito sobre o Autismo. É um mundo diferente,onde é preciso viver com muito amor e sabedoria e, a Ana tem-os. É uma grande mulher.
Que bom tem sido, ver aqui, mulheres com M grande! Quando as encontro, é como se já as conhecesse de toda a vida.
Um abraço para o António e um beijinho para ti, do João e bejos para os dois da

Maria disse...

Salomé:
Mandou-me um beijo com cheirinho do Pico, retribuo-lhe com outro, com cheirinho a Feira do Livro, onde estive ontem e me lembrei de si. Tantos livros, amiga! Falei com o Lobo Antunes e tenho um livro autografado. Estive com a Ana, autora do livro "Autista, quem...? Eu?" e com o filho, o Pedro, um rapazinho amoroso, que me escreveu uma dedicatória e desenhou uma flor, para mim. Depois, deu-me um beijinho. Hoje, dia da mãe, não quero esquecer a Ana e outras Mães Coragem que, como ela, lutam heroicamente pelos seus meninos.
Beijinho Salomé.

Kim disse...

E leva também o meu Maria.
Quando já se não tem mãe, resta-nos elevar o pensamento e acreditar que ela ainda está entre nós.
Beijinho grande para as nossas mães.

Maria disse...

Kim:
De uma certa forma, Elas continuam connosco e em nós.
Se tu soubesses as vezes, que tenho longas conversas com Elas!
Ás vezes, olho para o espelho e, numa expressão, num olhar, vejo a minha mãe. Na minha filha, é a minha outra mãe, que vejo. Uso frases que lhes ouvi, faço gestos de uma ou outra. Custa muito ficar sem mãe.
Mas sabes amigo? hoje lembrei-me que, há meses morreu um amigo do meu irmão, do meu filho e de Lisboa. Era um homem de sessenta e tal anos, impecável, culto, bom e... tinha mãe. Esta manhã, quando o meu marido me trouxe da rua estas 2 rosas, mais umas vermelhas para mim, fui-me abaixo. Depois pensei nessa Senhora, já velhinha e, pensei que se é triste não ter mãe, mais triste ainda, é ser mãe sem filho, porque contra todas as leis da Natureza, a morte o levou primeiro. Tinha de contar isto a alguém. Como de costume, calhou-te a ti.
Desculpa, eu sei que às vezes sou chata e abuso da tua paciência, mas sei que tu entendes.
Beijinho

*Lisa_B* disse...

Querida Maria,
tristes as fotos porque já cá não estão mas cheias de beleza...e amor que quem o sente ainda dentro do coração para sempre não é?

Neste dia recordamos todas as Mães as fortes as corajosas as temerosas mas que vão em frente,as que ainda não sentem em si o verdadeiro sentido de ser mãe mas que Deus um dia as encaminhará...
Para ti que és Mãe e avó logo duplamente Mãe...fica o meu carinho e amizade de sempre...

Beijinhos

Osvaldo disse...

Olá Maria;

Mãe não morre,... apenas viaja para nos acolher de novo.

Bela homenagem a duas mulheres que muito contaram para a Maria e também para o João.

Obrigado Maria por sentimentos tão puros, publicamente exprimidos e certamente que todas as mães lá onde estão se sentirão reconfortadas por tão belas saudades.

bjs
Osvaldo

Anónimo disse...

Queridíssima

Que ideia tão bonita e que bela concretização dela. Maria, se tu não existisses alguem tinha de te inventar. Não foi preciso, felizmente. A tua Mãe teve um bom parto.

Mininininha, está a chegar a hora de todos nós, porque é assim e ponto. Até lá, as recordações - e as fotografias velhinhas - vão-nos ajudando por estas bandas. Que, para mim, são as únicas que temos.

E está também a chegar a hora de mandares um textículo para a Travessa. Não é um lembrete: é uma ordem! Afinal, chefe é... chefe...

Qjs alamedais

Anónimo disse...

... O João que se deixe de choraminguices. Não me esqueci desse Santo e Paciente Homem. Aqui fica o abração a que tem direito.

Laura disse...

Minha querida maria; tens razão, pode ser triste perder a mãe, o pai (já perdi o meu), ma suma mãe perder um filho!...Nossa Senhora ajude a todas as mães que os perdem.Não dá para sentir, a não ser que se passe por elas...
Um beijinho minha querida e sim, os filhos precisam de asas e voar para fora do ninho, para contruir os seus ninhos e mais tarde a história repete-se...Temos de ser pacientes e de continuar a amá-los cada vez mais...O Nuno vai amanhã para Manchester, onde trabalha e volta em Junho, tem sempre uma semana de folga por trabalhar muitos dias sem folgas...Beijinhos. da tua flor d elinho, que nome mais sonante...gosto imenso..e é evrdade somos as 3 sagitarianas, tu, dia 8 a Lisa dia 10 e eu dia 11, mas que fogo a gente não tem..e energia, e sabedoria, ah, amor, amor, tanto amor...jinhos.

Maria disse...

Lisa:
Elas não estão cá, mas continuam a influenciar a minha vida, por tudo o que me deram e ensinaram.
É sempre triste, olhar os retratos dos nossos mortos. Mas é uma tristeza doce, porque nos trazem de volta, muita coisa, que parece estar perdida.
Beijinho, amiga

Maria disse...

Osvaldo:
Como eu gostava de acreditar, que um dia, iria vê-las de novo!
Obrigada pelas palavras, amigas como sempre.
Desculpa não escrever mais, mas estou com uma dor de cabeça terrível.
Beijinho

Maria disse...

Henrique:
Obrigada pelo comentário.
Já tenho uma coisinha para te mandar, mas trato disso amanhã, porque tal como disse ao Osvaldo, estou doida com dores de cabeça, que nem me deixa ler.
Malditas favas, bastou-me cheirá-las, para ficar com alergia. Tomei um anti-histaminico, passou a alergia, ficou a dor.
Um abraço do João, um beijinho para a Raquel, queijinhos para ti

Maria disse...

Laurinha:
Li o que escrevi aos anteriores.
Amanhã, respondo-te sim?
Desculpa e beijinhos

Maria disse...

Meus amigos:
Ontem, quase não consegui responder aos vossos comentários.
Acontece que, desde pequena, que sou alérgica a Favas. Se estiver a 100 metros delas, começo a coçar-me, fico dormente e com dificuldades respiratórias. Resolvo o problema com um anti-histaminico, que me livra da alergia, mas me deixa pedrada. Dores de cabeça, má acomodação visual, vertigens e sono.
Peço-vos desculpa, sobretudo a ti, Laurinha, de ontem ter sido lacónica nas respostas.
Hoje já passou, até que me volte a encontrar no Super, com as malvadas das Favas.
Mais uma vez peço desculpa.
Beijinhos para todos.