Quando vivi no Porto, a casa era grande (já falei nela) e tinha um grande quintal. Lá bem no fundo eram as capoeiras das galinhas e dos coelhos. Por trás, havia uma quinta grande, meio abandonada.
Apenas um homem de meia idade lá vivia. Cultivava couves, tomava conta da casa abandonada. O nosso quintal não dava alimento para toda a bicharada. O meu pai fez negócio com o homem e todos os dias ele deixava um molho de couves e outro de erva. No fim da semana faziam-se as contas. Era eu que tratava da bicharada. De manhãzinha ia buscar a encomenda posta no telhado do galinheiro. Quase sempre via o homem. Magrinho, quase andrajoso, calado. Depois de uns dias a dar-lhe os bons dias sem resposta, uma manhã ouvi um tímido: “Bom dia”. Andamos assim uns tempos. Veio o Inverno e eu via o homem tiritar de frio, debaixo da mesma pouca roupa de Verão. Um dia tentei meter conversa, perguntando se queria beber um café com leite. A resposta veio baixa, quase sussurrada: ”se queria, menina”. Fui à cozinha, enchi uma grande caneca de café com leite a escaldar, barrei manteiga no pão e levei-lho. Ele olhou-me de lágrimas nos olhos e disse-me: “o meu nome é António”. A história repetiu-se muitas vezes. Ele era pouco falador, mas já íamos trocando umas palavras.
Um dia adoeci. Doença grave e prolongada, que me amarrou à cama meses. Pedi à minha mãe que não se esquecesse do pequeno almoço do senhor António. Ele perguntava por mim todos os dias. Um dia, pediu licença à minha mãe para me ver. Ela, um pouco relutante, lá disse que sim.
Á tarde, toca a campainha, sinto uns passos arrastados na escada e maravilhada vi o Senhor António, limpo, penteado, fato no fio, gravata e... o maior ramo de malmequeres amarelos, que alguma vez tinha visto. Pouco disse. Mas havia tanta ternura e preocupação naqueles olhos que já tinham visto tanto, que me comovi.
Curei-me, voltei ao fundo do quintal e ao convívio quase mudo com ele. Mas fiquei a saber que a amizade se encontra em todo o lado. Até no fundo do quintal.
Até um dia destes e façam o favor de ser felizes.
Apenas um homem de meia idade lá vivia. Cultivava couves, tomava conta da casa abandonada. O nosso quintal não dava alimento para toda a bicharada. O meu pai fez negócio com o homem e todos os dias ele deixava um molho de couves e outro de erva. No fim da semana faziam-se as contas. Era eu que tratava da bicharada. De manhãzinha ia buscar a encomenda posta no telhado do galinheiro. Quase sempre via o homem. Magrinho, quase andrajoso, calado. Depois de uns dias a dar-lhe os bons dias sem resposta, uma manhã ouvi um tímido: “Bom dia”. Andamos assim uns tempos. Veio o Inverno e eu via o homem tiritar de frio, debaixo da mesma pouca roupa de Verão. Um dia tentei meter conversa, perguntando se queria beber um café com leite. A resposta veio baixa, quase sussurrada: ”se queria, menina”. Fui à cozinha, enchi uma grande caneca de café com leite a escaldar, barrei manteiga no pão e levei-lho. Ele olhou-me de lágrimas nos olhos e disse-me: “o meu nome é António”. A história repetiu-se muitas vezes. Ele era pouco falador, mas já íamos trocando umas palavras.
Um dia adoeci. Doença grave e prolongada, que me amarrou à cama meses. Pedi à minha mãe que não se esquecesse do pequeno almoço do senhor António. Ele perguntava por mim todos os dias. Um dia, pediu licença à minha mãe para me ver. Ela, um pouco relutante, lá disse que sim.
Á tarde, toca a campainha, sinto uns passos arrastados na escada e maravilhada vi o Senhor António, limpo, penteado, fato no fio, gravata e... o maior ramo de malmequeres amarelos, que alguma vez tinha visto. Pouco disse. Mas havia tanta ternura e preocupação naqueles olhos que já tinham visto tanto, que me comovi.
Curei-me, voltei ao fundo do quintal e ao convívio quase mudo com ele. Mas fiquei a saber que a amizade se encontra em todo o lado. Até no fundo do quintal.
Até um dia destes e façam o favor de ser felizes.
40 comentários:
Mariamiga
A Amizade não se compra nem se vende - vive-se. Até no fundo do quinta; mesmo no fundo do quintal.
Um destes dias, como te imeilei, curada das tuas apoquentações, vmos jantar o João, a Raquel e eu ao Sabores de Goa, kéuma magavilha. Tá?
Qjs para tu e abs pró João
Porra! Já me esquecia que tínhamos de te levar também. Por essa vez... Enfim, amigos (de Peniche)
Belo e superlativo no perfume de afecto que de tão singelo enebria a atmosfera do post. A virtude de ser verdade, de ter acontecido. Para contrariar todos os horrores em que a realidade vai mais longe que a ficção, temos felizmente, pelas tuas mãos, uma circunstância em que a realidade é mais bela que qualquer ficção. C
Cumprimento-te por assim o sentires e nos contares.
Beijinhos
Henriquamigo:
Sinto-me vexada, ludibriada, direi mesmo lixada, com tanta falta de "desconsideração". Com que então eu só vou por arrasto?
Um dia, ainda armo em queixinhas e faço queixa à Raquel. Depois amanha-te.
Mas como a amizade não se compra nem se vende, continuo a ser tua amiga.
Abraço do João, beijinho à Raquel e queijinhos (daqueles com lagartas).
Querida Maria,
Aqueceste-me a alma.
Beijinho de saudades
Nemy
Antonior:
Esta história é uma das lembranças mais queridas da minha vida.
No meio de todas as visitas e provas de amizade, que tive nesse tempo de doença, foi a que mais me tocou e comoveu.
Gostava de saber dele. Depois de sair do Porto, nada mais consegui saber.
Mas sabes? No fim de tantos anos, quase 50, ainda penso nele, como o meu amigo do fundo do quintal, que me deu o mais belo ramo de malmequeres da minha vida.
Beijinho daqui para aí e obrigada.
Nemy, minha querida:
Esta é uma das histórias da Maria que as viveu.
Vou agora ver o meu irmão. Logo dou notícias.
Beijinhos, minha doce rosa chá.
Até logo
Esta é uma bonita história, sem dúvida. Mostra que a riqueza dos valores humanos vai muito para além da aparência, detalhe em que não raras vezes as pessoas ficam retidas.
Esse ramo de malmequeres foi pura poesia!
Beijinhos
Tão belo, tão puro, tão forma de amor, que nem te digo. É um tesouro da tua recordação, um tesouro emoldurado na tua vida, que lindo, que contraste. Só uma alma pura e linda como a tua poderia querer saber algo daquele ser maravilhoso e sofrido. Foi lindo teres tomado conta dele da forma que foi, até ele sentir a falta da menina e do pãozinho, do café quentinho. Ó alma amada, por tudo isso receberás cem vezes mais...
Já estou a imaginar o António de raminho de flores, para ti, mas que bela lembrança a dele para dar à menina que estava doentinha...
Amei ler-te, como sempre..um terno abraço da tua flor de linho. laura
Maria amo essa sensibilidade à flor da pele, do olhar, dos sentidos todos, ao alcance de um abraço que se dá dessa forma simples numa caneca de café com leite e pão com manteiga tudo aquecidinho com ternura, a tua... de menina.
Não sei o que melhor terá sabido ao teu amigo António do fundo do quintal, se o pequeno almoço se passar a ter alguém preocupado com ele e a acarinhá-lo.
É, também, destes acontecimentos bons que se faz o nosso Ser, que crescemos que rimos e choramos ao longo da nossa vida por nos lembrarmos.
Uma ternura esta tua estória de verdade de sentidos...
Beijinhos e o meu respeito e mimo para ti.
Ah Maria... a ternura toda para ti num ramo de malmequeres amarelos aqui do campo. Apanho-os logo e ponho-os numa jarra aqui... para ti.
Olá Maria,
Está lindo, tão lindo que nem sei o que dizer!
A amizade é linda, sim, e mesmo no fundo do quintal!
Beijinhos, muuuuuuuuitos,
Estrela d'Alva
Caetano:
Tenho recebido muitas flores na minha vida. Adoro-as. Rosas ou cravos, orquideas ou papulas, lírios ou túlipas, todas. Tenho guardado flores secas, que me lembram momentos felizes. Mas aquele ramo de malmequeres amarelos, apanhados no campo para mim, terá sempre um lugar no meu coração.
Beijinho
Laurinha:
Um pobre homem que quase não falava, que provavelmente comia mal, passava frio e vivia só, numa pobre casota, foi de uma delicadeza, de uma ternura, que nunca vou esquecer. Deu-me muito mais do que eu a ele.
Nunca vou esquecê-lo. Foi uma grande lição que a vida me deu.
Eu só aptoveito estas lições e guardo-as.
Obrigada pelo teu comentário, minha amiga. Se todos me vissem com os teus olhos!
Girassol querida:
Foi um momento muito bonito da minha vida. Marcou-me muito. Tanto, que no dia em que mudei para esta casa, enchi-a de ramos de malmequeres amarelos. Não havia muito mais dentro de casa. Poucos móveis, os dois filhos mais velhos, o João, eu e os malmequeres apanhados um pouco, por causa dos outros, os do senhor António.
Obrigada pelos que me dás hoje. Pensa em mim quando os olhares, como eu me lembro de ti, quando vejo as nossas papoulas.
Aquele abraço.
Minha Estrelinha:
O teu comentário é doce como tu. É bom que alguém tão novinha consiga entender tão bem, os sentimentos e as recordações, de uma velhota como eu.
Beijinho, pequenina.
Já não consegui malmequeres Maria. Trouxe um botão pequenino de rosa que nasce quase selvagem num lugarzinho aqui no caminho perto de onde ainda havia um tufo de malmequeres...
Fiz uma jarrinha pequenina com o botão de rosa e um raminho de alecrim. É teu.
Beijinhobeijinho.
Obrigada, Girassol.
Beijinho daqui para aí.
Maria;
Comovente homenagem ao senhor António e a prova que a amizade tem "milhentas" facetas e uma delas pode ser a timidez envergonhada de alguém a quem a vida não sorriu, mas os sentimentos, mesmo que blocados no interior da alma, acabando saindo em timidos gestos de gratidão,... porque ser amigo, é saber agradecer a alguém que se interessou por nós, quando todos mostravam a sua indiferença...
bjs, Maria e espero que tudo vá melhor com teu irmão.
Abraços pro João,
da Ana e Osvaldo
Caros Anita e Osvaldo:
A minha vida é cheia de amizades assim. Recebo sempre mais do que mereço.
Em troca de um pouco de pão, uma caneca de café com leite e poucas palavras, recebi um enorme ramo de malmequeres (bem mequeres). Em troca de um sorriso, quantas provas de amizade e de ternura.
Gosto que gostem de mim, gosto de gostar dos outros. Tem sido assim aqui. Em troca de histórias recebo a vossa simpatia, que me é tão grata. Sou sempre eu a ganhar.
Quanto ao meu irmão, vamos ver na sexta-feira o que dará a ressonância magnética. Por enquanto nada de novo. Tem dores fortes e não se consegue sentar.
Está magro, doente, mas aguentar com muita coragem. Acho que mais do que eu.
Obrigada pelo vosso interesse. Quando ele melhorar, vou contar-lhe que até de bem longe daqui, há pessoas a perguntar por ele.
Abraço do João e beijinhos para os dois.
Minha amiga, minha querida nina de sentimentos nobres, sabe tão bem ter amigas desse gabarito...
Eles dão-nos oportunidade de nos redimirmos perante a vida, e assim o nosso caminho se vai adoçando de almas lindas, almas que nos dão também um pouco de si. beijinhos, tem um dia feliz, e que o mano melhore de todo..laura.
Laurinha, minha querida:
Obrigada pelas tuas ternas palavras.
A Maria é um ser humano igual aos outros, com qualidades e defeitos.
Estou a passar um momento mau. O meu irmão, meu amigo e companheiro de toda a vida, uma das traves mestras da minha vida, doente, frágil, faz-me sentir muito infeliz. Somos muito ligados. Habituámo-nos a dividir alegrias e tristezas. Enquanto não o vir melhor, não terei paz.
Sem as vossas palavras de amizade já teria ido abaixo.
Por isso é tão bom sentir estas amizades, tão longe e tão presentes.
Tenho fé que tudo se resolva.
Beijinhos, minha querida flor de linho.
Amiga a amizade não escolhe lugar, nem idade, simplesmente chega de mansinho e quando damos conta já não passamos sem ela.Um ramo de malmequeres não tenho, só um de crisântemos aqui http://fotosdailha.blogspot.com/2009/01/do-amarelo-ao-pr-do-sol-e-lembrar-o.html
Beijinhogrande e um abraço com melhoras para seu irmão
Querida Salomé:
Guardarei os teus crisântemos, num cantinho do coração, junto a todas as flores que me têm dado com amizade.
Obrigada, minha amiga picarota e querida.
Tudo na mesma com o meu irmão.
Beijinhos e a amizade da Maria
Bonita essa história, que já conhecia. Tens outras; exemplo: a daquele senhor em Tomar que, em certo dia do ano ia lá a casa almoçar, e tu entregavas-lhe o cigarrinho.
Beijos.
Meu Corvo Bravo:
Se te deres ao trabaho de procurar no mês de Outubro do ano passado, encontras lá o Martinho.
Era de Alcobaça como o teu avô. Foi uma das figuras da Tomar dos meus tempos de menina que lembrei nesse mês.
Beijinhos da mãe Pata Brava
Maria, o meu irmão que era como o teu a trave mestra da tua vida, já se foi há 5 anos, ah, mas que irmão...porque tenho outro, só que a esse, nada me prende, apenas más recordações desde sempre, tem um feitio lixado e nada temos a dizer um ao outro, no entanto o que mais amava, partiu e o que nem por isso, por este mundo anda...vá que vive em África.não temos compatibilidade em nada, nada memso...mas, é a vida. Beijinho meu e melhoras para ele..laura.
QUERIDA MARIA,
A tua história lembrou-me o meu amigo o Sr. Manuel cuja fotografia deixei no post de 12 de Julho de 2009.
Um sorriso de felicidade e um olhar húmido de agradecimento aquece o coração porque prova que conseguimos mostrar a estas pessoas que não são "bichos", são gente e têm que ser olhados e tratados como tal. É preciso tão pouco para dar uma certa felicidade a algumas pessoas !
Beijinhos com a cor da esperança para que o teu maninho fique bem rapidamente !
Verdinha
Laurinha:
Amanhã ele vai fazer exames.
Continuo com fé, que tudo depois se resolverá. Até lá, toda eu tremo. Deus me dê tadas as dores e lhas tire a ele.
É o meu irmão, o meu amigo, o meu companheiro de quase 65 anos. A nossa ligação é muito grande.
Amanhã, flor de linho, espero notícias e depois digo-te amiga.
Obrigada pela tua ternura. Obrigagd a todos vós. Sem vocês, a Maria estaria muito sózinha.
Beijinhos, amiga e até amanhã, logo que saiba alguma coisa eu direi.
Querida Verdinha:
Passam na nossa vida Antónios e Maneis com fartura. Às vezes não os vemos. Outras, marcam-nos a fogo.
Foi o caso do teu Manel e do meu António.
E nós é que ficamos a ganhar.
Amanhã espero saber alguma coisa de concrecto do meu irmão. Depois direi.
Obrigada pela tua ternura, a ti e a todos, como já disse à nossa Laurinha.
Beijinho grato.
Menina, acho que tudo não vai passar de um susto e tudo voltará aos lugares com qualquer tratamento...Há coisas, doenças e mais doenças e quase tudo se trata hoje em dia..Haja calma...e força muita força,porque a vida temd e tudo, coisas boas e más. Um beijinho e tudo do melhor para ti e teu mano amigo, laura.
Querida Laurinha:
Espero que seja como dizes. Deus o permita.
Estou feita num oito. Amanhã vou ter com ele ao hospital da CUF, onde vai fazer os exames e ter consulta. Vamos ver o que acontece.
Amanhã dou notícias.
Vocês têm sido o meu grande amparo.
Beijinhos minha amiga.
Estou longe de casa. Muito longe mesmo. Através de uma amizade grande, muito grande, consegui ter por instantes esta maquina fascinante e resolvi entrar em blogues que me são queridos.
Ao ler este texto, fiquei sem jeito para comentar, porque me lembrou um caso semelhante, que não vou contar aqui, pois me deu o desejo de fazer dle um conto doce e triste de alguém que gostava muito do pequenito Zé do Cão..
Beijocas
Zé do Cão:
Vou ficar ansiosa à espera do teu conto doce e triste. Acho que na vida de todos nós há histórias destas. Só que alguns, mesmo muitos anos depois, ainda se lembram deles. Outros arrumam-nos no baú dos esquecidos.
É nisso que somos parecidos, meu amigo. O nosso baú está cheio de memórias vivas.
Onde quer que estejas, tenta ser feliz. Tu mereces.
Beijinho amigo
Menina, ainda deves andar por Seca e Meca...e eu mais seca que mêca... o calor arrasa, e fui à aula, o que vale é que a minha terapeuta é um amor...e os sons lá vão tendos entido. Biejinhos e que as noticias sejam o ansiado, o mais esperado, o melhor que possa ser..laura
Querida Maria,
Voltei de férias para a casa às 4h da manhã e vim te dar um beijinho.
Não estou a gostar muito do teu silêncio....
Um beijinho carinhoso
Verdinha
Pois, Maria, como vai o ânimo do mano? Oxalá que tudo se resolva a contento e uns tratamentos, uma qualquer coisa e o rapaz daqui nada anda por ai a cantar. beijinhos.
Querida Maria,
Lembrei-me de te deixar este texto.
Faça favor de ser feliz.....!
"A Toi qui souffres
Qui est au bord du gouffre
A Toi qui ne sens plus rien
Si ce n'est ce vide ou ce trop plein
A Toi qui es si seul
Et que personne ne remarque
A Toi qui voudrais hurler
Pour que quelqu'un t'entende
A Toi qui pleures
Toutes les larmes de ton coeur
A Toi qui voudrais exister
Au regard des autres
J'aimerais Te dire :
Fais Silence - Ecarte ta Raison - Descends dans ton Coeur :
Là une petite flamme vit, palpite, prisonnière de sombres pensées.
Une petite flamme qui ne demande qu'à s'épanouir à la Vie.
Ecoute-La - Sens-La - Vois-La - Touche-La - Goûte-La
Laisse ton Corps, Temple de ton Ame, l'accueillir.
Et les chaînes qui L'entravent tomberont.
OUI, la VIE est en Toi
TU es TOI - AIME TOI"
Auteur inconnu
Beijinhos
Verdinha
Querida Verdinha:
O poema é lindo e deu-me ânimo.
A vossa amizade tem sido um grande amparo para mim.
Adoro poesia francesa, entendo-a e toca-me muito.
Obrigada por mais este miminho. Soube-me muito bem.
Beijinhos minha querida amiga.
Laurinha querida:
Desculpem a falta de esposta aos vossos comentários. Nem tenho aberto o computador.
Agora com uma insónia daquelas, é que vim aqui.
Vou ganhar coragem e voltar breve.
Espero que tudo isto passe depressa.
Beijinhos
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