Primeiro que nada, terei que explicar que eu e meu marido nunca fizemos diferença entre a família dele e a minha. Não há famílias, há família. Logo, os pais, avós, tios e primos são comuns. Não há “tua família” ou “minha família”. Casámos com comunhão de bens e de família.
Estes primos, filhos da “nossa tia Conceição”, irmã da “nossa mãe Marcelina” e dos respectivos maridos, foram criados como irmãos do meu marido. Assim, para mim são irmãos também.
Ele e ela casados com ingleses, para Inglaterra foram viver e lá construíram as suas vidas. Têm filhos e netos. Vivem em belas cidades de província, em casas inglesas, rodeadas daquele verde que só os campos ingleses têm.
De vez em quando voltam por uns dias. Agora menos, porque não há mãe, nem pai, nem a sua velha casa. Mas têm a minha sempre aberta, para eles. A casa, o coração, a saudade que sinto deles.
O mais comovente de tudo isto, é que havendo família cá, são eles, lá longe, os mais próximos. São mails, telefonemas, fotos para lá e para cá, via Internet, postais de Natal e, todos os anos, um belo Calendário, com fotos lindas, de que vos dou uma amostra.
A prima inglesa, esteve uns tempos em Portugal. Aprendeu português com uma facilidade enorme. Ficámos amigas. É doce, sensível, adora animais como eu. Para quem acredita em signos: somos ambas Sagitário. Sei que eles lêem as minhas prosas. Ficaram agora a saber, o que são para mim e para o meu marido.
Acho que já sabiam.
Isto é a completa negação do velho adágio popular: “Longe da vista, longe do coração”. Nós sentimos saudades, eles também. Nem o tempo, nem a distância serão capazes de quebrar estes laços.
Se vocês não vêem cá, qualquer dia, vou eu lá.
João, Carole, Maria João, saudades da vossa prima e do vosso primo. Até um dia, queridos. Na vossa casa, ou na minha?
Nós, até um dia destes.
Estes primos, filhos da “nossa tia Conceição”, irmã da “nossa mãe Marcelina” e dos respectivos maridos, foram criados como irmãos do meu marido. Assim, para mim são irmãos também.
Ele e ela casados com ingleses, para Inglaterra foram viver e lá construíram as suas vidas. Têm filhos e netos. Vivem em belas cidades de província, em casas inglesas, rodeadas daquele verde que só os campos ingleses têm.
De vez em quando voltam por uns dias. Agora menos, porque não há mãe, nem pai, nem a sua velha casa. Mas têm a minha sempre aberta, para eles. A casa, o coração, a saudade que sinto deles.
O mais comovente de tudo isto, é que havendo família cá, são eles, lá longe, os mais próximos. São mails, telefonemas, fotos para lá e para cá, via Internet, postais de Natal e, todos os anos, um belo Calendário, com fotos lindas, de que vos dou uma amostra.
A prima inglesa, esteve uns tempos em Portugal. Aprendeu português com uma facilidade enorme. Ficámos amigas. É doce, sensível, adora animais como eu. Para quem acredita em signos: somos ambas Sagitário. Sei que eles lêem as minhas prosas. Ficaram agora a saber, o que são para mim e para o meu marido.
Acho que já sabiam.
Isto é a completa negação do velho adágio popular: “Longe da vista, longe do coração”. Nós sentimos saudades, eles também. Nem o tempo, nem a distância serão capazes de quebrar estes laços.
Se vocês não vêem cá, qualquer dia, vou eu lá.
João, Carole, Maria João, saudades da vossa prima e do vosso primo. Até um dia, queridos. Na vossa casa, ou na minha?
Nós, até um dia destes.
6 comentários:
Olá tia Maria!
Aderi ao blogger.
Quando arranjares um tempinho passa no meu blog. Lá te espero..... beijinhos fofos =D
Olá Martim:
Já li, gostei, vou ler sempre, já comentei.
Beijinhos
Tia Maria
È isso mesmo Marie.
Se a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha!
Família é familia e os valores estão aí.
BEIJINHOS
Ola prima,
Desta vez nao posso deixar de escrever um comentario, ou melhor, de agradecer a tua referencia aos primos "da Inglaterra". Sabes que adoraria se num futuro proximo por ca aparecessem os dois... muitas paisagens verdes iriamos visitar!
Beijinhos
Engle
Kim:
Só agora vi o teu comentário. Hoje foi um daqueles dias "que às vezes de manhã, uma pessoa de tarde, não deve sair à noite"
Levantei-me às 7 da manhã, para ir a uma consulta que não tive. Fui a correr para um cemitério, onde supostamente, deveria ser cremada uma amiga e, como a informação foi errada, foi noutro. Como por acaso, os meus avós maternos, que não conheci, estão lá num jazigo, tive a peregrina ideia de lhes levar umas flores. Dei com o jazigo violado. Fui à secretaria onde me informara que nada era possível fazer, visto o dito jazigo estar em nome de um tio já falecido. Teria que fazer uma habilitação, esperar que me fosse dada posse do jazigo, pedir autorisação a não sei quantas entidades e, esperar, para depois fazer as ditas obras.
Como vês, um dia em cheio.
Acho que vou fugir deste país que adoro, mas não entendo.
Razão teve o meu pai, quando quiz ser cremado.
Penso, que vou mais cedo do que penso a Inglaterra. Estou farta das confusões, deste país de brandos costumes.
Desculpa a seca.
Beijo
Maria
Minha prima inglesa:
Se leres a resposta, que dei ao comentário anterior, verás como quero ver-vos.
Estás a arriscar-te a que um dia destes, vá mesmo aí. Além das saudades que tenho vossas, da vontade de ver os verdes campos de Inglaterra, estou farta deste nosso país, onde ninguém se entende e, é preciso 1 quilo de papel, para resolver qualquer assunto.
Tudo o que escrevi na carta, é verdade. Gosto muito de vocês.
Beijos, saudades e um pouquinho de sol, da nossa linda terra, da prima portugesa, muito amiga.
Maria
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