Chegamos à Régua à tardinha. Quartos distribuídos, hora marcada para o jantar, correria para ver algo do Benfica – Sporting, alguns.
O meu quarto tinha uma varanda sobre o Douro. A vista, àquela hora em que tudo é calmo e sereno, era linda. Sentados na varanda, dois gins e água tónica, para os dois, um cigarro para mim, ficámos a tirar fotografias, até a noite cair. Em frente, um reclame do Sandeman, aquele da capa preta, que em miúda me causava pesadelos e agora me pareceu, um amigo reencontrado.
Fomos jantar. Um jantar, que eu, habituada ao meu pratinho de sopa, comecei por achar um exagero. Depois, a conversa, o vinho, os pratos, a fadista que cantava, eram tão bons, que comi, como poucas vezes me lembro de ter comido. Após o jantar, aconselhava o bom senso, uma voltinha digestiva. Foi curta. Voltámos ao Hotel, ouvimos um senhor tocar piano, bebi uma garrafa de água das pedras e, dormi até às 5-30. A varanda chamava-me. Estava fresquinho, a madrugada avançava, o homem da capa preta, lá no alto, desafiava mais uma foto.
Às 8-30 partimos.
Da Régua ficou-me a memória do Douro maravilhosamente dourado, do verde dos socalcos, do Sandman e as fotos que junto.
Já me esquecia de dizer que: O Benfica ganhou.
Até um dia destes.
O meu quarto tinha uma varanda sobre o Douro. A vista, àquela hora em que tudo é calmo e sereno, era linda. Sentados na varanda, dois gins e água tónica, para os dois, um cigarro para mim, ficámos a tirar fotografias, até a noite cair. Em frente, um reclame do Sandeman, aquele da capa preta, que em miúda me causava pesadelos e agora me pareceu, um amigo reencontrado.
Fomos jantar. Um jantar, que eu, habituada ao meu pratinho de sopa, comecei por achar um exagero. Depois, a conversa, o vinho, os pratos, a fadista que cantava, eram tão bons, que comi, como poucas vezes me lembro de ter comido. Após o jantar, aconselhava o bom senso, uma voltinha digestiva. Foi curta. Voltámos ao Hotel, ouvimos um senhor tocar piano, bebi uma garrafa de água das pedras e, dormi até às 5-30. A varanda chamava-me. Estava fresquinho, a madrugada avançava, o homem da capa preta, lá no alto, desafiava mais uma foto.
Às 8-30 partimos.
Da Régua ficou-me a memória do Douro maravilhosamente dourado, do verde dos socalcos, do Sandman e as fotos que junto.
Já me esquecia de dizer que: O Benfica ganhou.
Até um dia destes.
16 comentários:
Um beijinho dos 4 :)
É maravilhoso abrir a janela e estender o olhar pelas águas do Douro.
Esse cantinho tem um sabor especial, talvez vindo dessa casta superior com que o Norte foi bafejado.
Tens razão, Alegre é de Águeda. O resto continua igual áquilo que dissa.
Um beijinho Marie
Carlinha:
Obrigada pelos beijinhos, que retribuo.
Eu gosto de me levantar cedo. Fora de casa, ainda sou mais madrugadora. É a hora em que tudo é mais nítido, mais belo. As cores, os sons e os sentidos despertos, mostram a verdadeira Natureza em todo o seu explendor.
Beijinho.
olá Maria;
Até que enfim que encontro o teu blog... e que maravilha de blog.
Sentia-me frustado de receber tão belas mensagens de incentivo da parte da Maria e não poder responder porque não encontrava o blog mas hoje lá cvonsegui.
E fala de um lugar que conheço bem, a cidade da Régua onde passo várias vezes já que sou de perto, Tabuaço, um concelho também duriense.
Cara Maria, agora que te encontrei,... não te largo mais.
bjs
Osvaldo
Osvaldo; hoje estamos fadados a encontrar-nos...Vim direitinha do teu blog decidida a entrar na casita da maria dos alcatruzes, desse lá por onde desse... e bem, apanho-te pouco depois de saires daqui. Apre, a rapariga parecia que andava a a fugir entre o arvoredo...sim senhora é isso que tem de estar no blog para podermos entrar quando chegarmos e não esperarmos à porta, até que alguém no-la abra!...
Maria dos alcatruzes, como eu disse, decerto andavas a acabar de pavimentar o chão da casita e mais dia menos dia abrias a porta, mas..se não me desses o nome certo, acho que ficava ali a fazer finca pé e a clicar em tudo quanto desse, apenas para te dizer olááá...
Estive na Régua há meses, no tempo da senhora dona neve de quam gosto muito. Fui levar uma amiga que tinha lá assuntos a tratar e pela noitinha chegamos a casa, depois de termos ido ter a Espanha quase, pelas estradas fechadas...
Gostei imenso, já lá tinha estado há anos com o meu falecido mano mais novo, e os meus filhos eram ainda pequenotes.
Também me levanto cedinho; ontem por acaso, mal consegui adormecer, desconfio que foi por beber uma água com cocopinha, aquilo devia ter alcool e nem me apercebi, bem dava voltas à cabeça para ver a asneira que tinha cometido, mas, não encontrava nadinha!...
Assim, ainda vou pesquisar a flor do linho para ver como ela é...e assim, ficarei a saber mais alguma coisa e ensinada pela maria dos Alcatruzes...eu bem disse ao Osvaldo que devias andar a alcatroar o teu blog...
Muitos beijinhos da rapariga de Braga, feliz por ser comparada a uma flor, mesmo já sendo entradota... laura.
Osvaldo:
Hoje está a ser um dia de bons encontros: Tu e a Laura.
Duas pessoas, que admiro, dois blogues, que nunca perco.
Gosto das tuas viagens atrvés de lugares lindos e da tua boa disposição.
Obrigada pelas tuas palavras amigas.
Beijo.
As fotos são lindas.Hoje tenho muito para agradecer, obrigada por tudo de coração.Tem razão perder um filho e tão novo é como deixar de viver.Os dias são maiores e as noites também.Tudo voltará a ser melhor, mas vai ser aos poucos.Beijinhos Maria com um obrigado.Abraço para si e família, diga a seu filho e neto para terem muito cuidado.
Laura:
Tentei mandar-te nos comentários, uma flor de linho. Mas o burro do computador, não deixou. Quer dizer: eu desculpo-me com ele, mas acho que a burra sou eu.
A minha casa e eu, ficámos contentes com a tua visita. Se tens avisado, tinha feito um chá e, pedia-te para trazeres uns "Fidalguinhos". Se vieres almoçar e gostares de bacalhau, sai "Bacalhau à Margarida da Praça" ou "À Narcisa".
Tenho saudades de Braga. Enquanto vivi no Porto, ía muito lá. Ainda há muitas procissões, na Semana Santa?
Estou a escrever-te e, a lembrar coisas de 45 anos.
O Bom Jesus, o Sameiro e Ruílhe.
As Igrejas lindas, o tesouro da Sé, o Teatro Circo, sei lá... Tanta coisa, amiga.
Talvez um dia aí volte.
Na Net encontrarás a flor do linho.
Tens cantado muito?
Até logo, amiga.
Beijo
Salomé:
Não me agradeça, amiga. Tudo o que disse foi sentido.
Agora só o tempo vos poderá ajudar.
Eu digo aos meus, para terem cidado.
Mas o destino é quem manda. Só me resta esperar que nada aconteça. Mas tenho medo, muito medo.
Beijos para si e para os seus.
Julgo que é a primeira vez que por aqui passo. Retirei a morada do sitio
mo Blogue da Laurinha do Resteas.
Despertou-me a atenção de uma cara triste. Maria porque não um sorriso.
AH! o Benfica ganhou, bem robadinho, não foi?
os respeitos com uma beijoca
Minha querida, o meu canto agora é tudo cheio de ááááááá´s ééééééss iííííi´sss óóóóó´ssss úúúúússsss, pois tenho de aprender a entender as vogais... e sem sair de carro aqui em casa não faço barulho...
O teatro Circo foi remodelado está lindissimo...
O Bacalhau à narcisa fechou há meses e meses, aquilo estava a caír... as igrejas por vezes entro lá na Sé, passo lá muito, vivo a uns 20 30 minutos a pé do centro. e gosto imenso de Braga, nem nasci cá, mas foi a minha cidade de eleição..
Já vi a flor do linho e adorei, nem sabia qual era, mas, tudo tem beleza em si, na natureza..
Um beijinho e um abraço enorme, cheiod e carinho da laura..
Zé do Cão:
Tenho poucas fotos em que esteja a sorrir e fico mal.
Qualquer dia, arranjo uma.
Quanto ao Benfica: gostava mais que metesse os golos durante o jogo. Não gosto muito de vitórias assim, por sorte. Mas enfim! Foi o que se pode arranjar.
Volte sempre.
Laura:
Caiu o Restaurante, mas eu tenho a receita.
Qualquer dia, com tanto treino estás a cantar como um canarinho.
Minha querida amiga, admiro-te cada vez mais. Tu és uma vencedora, vais conseguir tudo.
Um dia destes, tenta ouvir a Maria João Pires tocar Chopin, no piano.
É uma música suave, muito melódica.
Acho que vais gostar. Depois diz.
Beijo, Flor de Linho.
Minha querida, hoje deu-me para ouvir a Rocio Jurado, o Julio Iglésias e agora vou ao que é Nacional é bom..à nossa m João Pires, ora deixa lá ver...Mil beijinhos a ti e não exageres sou apenas a laura e mais nada...
Por isso, é devagar que se aproxima
Da bem-aventurança.
É lentamente que o rabelo avança
Debaixo dos seus pés de marinheiro.
E cada hora a mais que gasta no caminho
É um sorvo a mais de cheiro
A terra e a rosmaninho!
Torga
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