Tínhamos a mesma idade e conheciam-nos desde bebés.
Crescemos juntos até perto dos cinco anos e éramos quase inseparáveis. Chamava-se João (tinha que ser), era loiro, grandes e lindos olhos azuis, meio encobertos por óculos. O João via muito mal. Quando brincávamos, a minha mão tinha a mão do João sempre agarrada. Os nossos pais trabalhavam juntos, as mães eram amigas. Nos jardins da Cerca ou do Mouchão brincávamos, corríamos, andávamos nos baloiços, no escorrega, sempre de mãos dadas. Chamavam-nos namorados e nós acreditávamos. Nada nos separava, só a noite quando íamos dormir e as férias.
E foi nas férias que tudo acabou.
Passaram sessenta anos e lembro tudo com uma precisão enorme.
Nós estávamos de férias no Carregal, perto de Ovar. Ele ficou em Tomar. Uma manhã o telefone tocou, chamaram o meu pai, ele ouviu, ficou lívido e só disse: Vou já para aí. Fechou-se no quarto com a minha mãe, ouvi-a chorar e ouvi o nome do João e o meu. Qualquer coisa me alertou para uma tragédia. O pai partiu, depois de me abraçar com força e a mãe, entre lágrimas e soluços, contou-me, com a delicadeza possível o que acontecera.
O avó do João tinha uma loja de ferragens e vidros na minha rua. O João entrou a correr na loja e foi bater com o pescoço num vidro que estavam a cortar. A minha mão não estava lá para o deter. Era só isso que eu sabia dizer no meio dos gritos de dor.
Foi há tanto tempo! Porque me lembrei disto hoje? Não sei. Não recordo, sequer com precisão, a data em que isto se passou. Mas é Outubro e Tomar, a Feira, as lembranças do tempo de infância, andam constantemente na minha cabeça. Hoje foi esta tragédia que enlutou Tomar e me marcou a mim para sempre, que me veio à memória.
Adeus João, meu amigo, meu primeiro amor tão tristemente acabado.
Houve outros amores, uns rápidos, outros mais compridos que acabaram. Um dia apareceu outro João e foi para toda a vida.
Mas dizem que o primeiro amor nunca se esquece. Comigo foi assim.
Até um dia destes e façam o favor de ser felizes.
Crescemos juntos até perto dos cinco anos e éramos quase inseparáveis. Chamava-se João (tinha que ser), era loiro, grandes e lindos olhos azuis, meio encobertos por óculos. O João via muito mal. Quando brincávamos, a minha mão tinha a mão do João sempre agarrada. Os nossos pais trabalhavam juntos, as mães eram amigas. Nos jardins da Cerca ou do Mouchão brincávamos, corríamos, andávamos nos baloiços, no escorrega, sempre de mãos dadas. Chamavam-nos namorados e nós acreditávamos. Nada nos separava, só a noite quando íamos dormir e as férias.
E foi nas férias que tudo acabou.
Passaram sessenta anos e lembro tudo com uma precisão enorme.
Nós estávamos de férias no Carregal, perto de Ovar. Ele ficou em Tomar. Uma manhã o telefone tocou, chamaram o meu pai, ele ouviu, ficou lívido e só disse: Vou já para aí. Fechou-se no quarto com a minha mãe, ouvi-a chorar e ouvi o nome do João e o meu. Qualquer coisa me alertou para uma tragédia. O pai partiu, depois de me abraçar com força e a mãe, entre lágrimas e soluços, contou-me, com a delicadeza possível o que acontecera.
O avó do João tinha uma loja de ferragens e vidros na minha rua. O João entrou a correr na loja e foi bater com o pescoço num vidro que estavam a cortar. A minha mão não estava lá para o deter. Era só isso que eu sabia dizer no meio dos gritos de dor.
Foi há tanto tempo! Porque me lembrei disto hoje? Não sei. Não recordo, sequer com precisão, a data em que isto se passou. Mas é Outubro e Tomar, a Feira, as lembranças do tempo de infância, andam constantemente na minha cabeça. Hoje foi esta tragédia que enlutou Tomar e me marcou a mim para sempre, que me veio à memória.
Adeus João, meu amigo, meu primeiro amor tão tristemente acabado.
Houve outros amores, uns rápidos, outros mais compridos que acabaram. Um dia apareceu outro João e foi para toda a vida.
Mas dizem que o primeiro amor nunca se esquece. Comigo foi assim.
Até um dia destes e façam o favor de ser felizes.
24 comentários:
Maria;
Caramba, mas isto é lindo, lindo demais. Mesmo na tragédia, mesmo o drama que esta história contém, nada há no Mundo mais puro e mais belo que uma história de amor e de amizade profunda.
Esta tem um final doloroso mas o facto de a revelares, tem um profundo sentimento de ternura.
Parabéns Maria por nos contares tantas belezas da vida...
bjs, abraços ao João.
da Anita e Osvaldo
Caros Anita e Osvaldo:
Este mês, é um mês muito doloroso para mim. Aniversários e mortes, marcam todo ele.
Além disso, é o mês da Feira de Santa Iria, em Tomar, minha terra.
A minha cabeça anda sempre por lá, as recordacções boas e más aparecem a toda a hora.
Hoje acordei a pensar no meu amiguinho. Foi como se ele me segredasse que o tinha esquecido.
Como podia esquecer o primeiro desgosto da minha vida?
Enquanto eu viver, o João terá sempre alguém que o lembrará.
Foi uma amizade, um amor muito puro e sincero. É uma saudade que ainda hoje me dói.
Obrigada por vocês terem percebido tão bem a minha pequenina história de amor.
Abraços e beijinhos do João e meus.
Hoje, depois de falarmos ao telefone é que me passou esta história pela cabeça. Deste-me as pistas todas: precisavas de uma fotografia com um menino e uma menina, disseste que acordaste mal disposta e te lembraste dessa infelicidade e que, talvez até tenhas sonhado com isso.
O que teria acontecido se ele não tivesse tido o acidente? Talvez hoje fossem grandes amigos.
Beijinho.
Corvo:
Se eu fosse capaz de brincar, diria que era um namoro sério, para casar. Sim. Provávelmente eu e o João seríamos grandes amigos.
Era um menino lindo, esperto e filho único. Pobres pais que cada vez que me viam, choravam. A última vez que os vi, já aqui em Lisboa, ainda as lágrimas nos vieram aos olhos.
Sabias a história?
Sabes tudo da minha vida, tu.
Beijinhos meu filho
Mãe
Caramba, caramba sim, o amor era para ser de crianças, e um dia, um dia, do outro lado, todos os que se amaram, estarão juntos e a morte não mais voltará a separar-vos. Que tristeza, que fatalidade para ti, os pais, todos, mas, ainda bem que veio outro joão iluminar os teus dias...Beijinhos minha querida maria, mas, é como se trouxessemos as horas certas para abalarmos deste mundo...Um xi, a ti.
Momentos de recordação ternurenta, recordar é bom, mesmo que haja sofrimento..
Corvo, podiam ser casados sim, podiam ser amigos também, quem sabe, mas, tu estarias aqui na mesma, porque já vinhas como um filho da maria dos alcatruzes...Beijinho aos dois, laura
Ah, querida maria, que bela história de amor mas acabando tão tristemente.
Vê bem o destino : perdeste o teu primeiro amor que se chamava João e Deus para te consolar te ofereceu outro João que amas também. Não pensa no primeiro com tristeza mas com a felicidade de o ter conhecido ! Ele, de certeza é que não gostava de te ver triste ainda hoje por causa dele !
Minha querida, tal como prometi, hoje cantei a pensar em ti e nos teus próximos (se quiseres ir ver no meu blog
http://jevoislavieenvert3.blogspot.com/
e ler o meu comentário e o da minha colega que se juntou a mim com a mesma força.
Beijinhos
Verdinha
As "estórias" de amor são sempre bonitas. Às vezes tristes, às vezes alegres.
Estava escrito que o nome João estaria sempre presente na tua vida.
Muitas vezes dou comigo a pensar no passado, depois abano-me e tento pensar que o meu passado está no futuro.
Um beijinho Petite Marie
Querida Laurinha:
Depois de amanhã, dia 20, faz oito anos que perdi o meu pai. Foi o maior golpe que recebi em toda a vida. Sei que pode parecer ingratidão, mas apesar de o ter tido muitos anos, nada, nem ninguém pode amortecer a falta que ele me faz. Nesta altura ando sempre triste e lembro-me muito dos meus mortos. Hoje lembrei-me do pequenino João, que a morte tão cedo levou. Foi o meu primeiro desgosto. Depois disso, houve outros piores, mais dolorosos, mas nunca me esquci do meu amiguinho loiro, quase cego, que confiava na minha mão pequenina para lhe guiar os passos e brincadeiras.
O Vasco sabe a história, porque eu sempre contei toda a minha vida aos meus filhos. Além disso, tenho um pavor horroso de vidros. Quando vejo uma criança ao pé deles, chego a ter reações estúpidas.
Mas é bom recordar o João. Não a sua morte, mas os momentos bonitos que partilhámos.
Beijinho minha Flor de linho.
Querida Verdinha:
Já fui ao teu blog, já vi e adorei.
Amanhã peço ao João para mo colar no meu blog, porque eu sou burra a fazer estas coisas.
Obrigada a ti e à tua amiga por tão linda e doce ideia.
Veio mesmo a calhar. Estou triste, amiga. Se leres o que escrevi à Laurinha, vais ver porquê.
Coitadinho do pequenino João que não chegou a viver e dos pais que o perderam.
Beijinhos minha doce Verdinha e mais uma vez obrigada.
Kim:
Há histórias de amor que marcam. Esta, apesar da idade que tinha, marcou-me e vai marcar-me sempre.
Lembro-me das feições dele, da mão sempre a segurar a minha, dos seus olhos azuis enormes e lindos, que mal viam.
A vida deu-me muito. Mas também me tem tirado muito.
Ando triste e deprimida. E ando a fumar demais e a comer e dormir mal.
Tenho que dar fim a isto.
Quero voltar a ser a Maria alegre e brincalhona, mas está díficil.
Beijinhos, meu amigo
Querida Maria,
A tua vida está recheada de histórias de ternura.
Obrigada por partilhares estes momentos tão especiais e tão tocantes da tua Vida.
Bijinho de saudades
Nemy
Queriada Nemy:
Todas as vidas as têm. Eu tenho é a boa memória que meu pai me deixou.
Ontem, sem razão aparente, lembrei-me do meu IºJoão, tão doce e tão infeliz.
Por onde andas, amiga?
Tenho saudades tuas.
Beijinhos
Petitá Mariá
Anda um cidadão cumpridor dos seus deveres fiscais e outros (façam o obséquio de limpar esse sorriso sardónico das vossas faces), quando, ao virar da esquina da nora - tenho três, que são muito mais filhas do que - desta, dos alcatruzes, apanha pelas ventas com o meu (dela) primeiro amor.
Ainda pensei que fosse alguma coisa a propósito do Paulo de Carvalho e da Nini que tinha sido o meu (dele) primeiro amor. Mas não.
Mariamiga, desculpa-me esta brincadeira a dar para o alarve, mas gostava que te risses um pouco, ou, apenas, sorrisses por mor dela. Senão, a recordação, as recordações, só servem para nos entristecer. E muito tens já tu, minha querida, para te amofinares.
E, ainda por cima - honny soit -, tens o teu João II que, em boa verdade e agora, é o primeirão. Nunca me esqueço da vénia ao Santo Homem que de tamanho sofrimento já deve ter ganho o céu - o dos pardais, ké a barriga dos gatos. Aturar-te quotidianamente não deve ser fácil. E alem disso, uma porradaria de anos...
Diz, ainda, o cantor que «é tempo de crescer». É sempre tempo de crescer. As dores da vida, quando passam, ensinam-nos a vencer as outras que chegam depois. Se não houver esperança, tarde piaste.
Recorda, pois, o que quiseres, incluindo o tal teu primeiro amor. Mas, cuidado: não te ensimesmes.
E obrigado por me aturares...
O Appio? E os outros dois, o que canonizei e o filhote? Oxalá todos bem e capazes de receber abs. Qjs, 'tralmente, para tu
Cigarros fora! Mas, será, será que te ia deixar mais triste ainda? e eu que um dia destes me meto de cigarrilha na boca, ah, quem não teve vicios em nova há-de têlos mais dia menos dia...
É lindo recordar, mas, fizeste-me pensar quem teria sido o meu primeiro amor, é que agente só lembra o presente, ehhhhhh, sai post novo...
Beijinhos e fica bem..e dorme melhor, não tenho vindo aconchegar-te os elnçóis, é que costumo ficar na treta com uma estrelinha que não gosta de recolher cedo, e, ainda tenho de implorar para ir dormir, ehhhhhhh..jinhos.
Henriquamigo:
Conseguiste fazer-me rir, sim. Esta cena, quase tão velha como eu, foi o meu primeiro encontro com a morte de alguém de quem gostava muito.
É uma lembrança amarga e doce, que por vezes, muito raramente me vem à ideia. Estípidamente, a maior marca, é o meu pânico perante vidros partidos, sobretudo se há miúdos por perto.
Aqui para nós, 1º, 2º, 3º e último amor à séria, foi só um. O meu João marido. O resto foi paisagem.
Amor são 43 anos de vida, 3 filhos e dois netos.
Esta é a grande verdade. O resto são lembranças de uma alma inquieta, últimamente muito magoada pela vida.
Obrigada pela tua amizade.
Abraços, beijinhos e queijinhos como de costume.
OLÁ MÃE
Lembraste-te do João porque te disse que morreu o meu João Coelho, não será?
Já com quase nove anos, nem tive muita pena ou nem penso muito nisso. Mudou de casa conosco 5 vezes e foi para o lixo num saco de plástico do minipreço sem direito a velório nem choradeira.
Devo ser uma pedra! Tenho quase a certeza que se não sou pedra sou um calhau.
Por acaso também me lembro dessa estória do joão do vidro.
Beijinhos aos dois
Maria joão
Laurinha querida:
Ora falaste no meu amor antigo pelo cigarro. Esse ainda é mais velho do que o que tenho pelo meu marido. Data dos meus 15 anos. Apenas quando estive grávida nos separámos. Quero lá saber do mal que faz, sabe-me bem, evita-me tomar comprimidos, é uma forma de me calar quando não quero falar. Só vantagens. Não o receito a ninguém, não fumo dentro de casa, nem ao pé de crianças ou pessoas doentes. Mas se soubesses como é bom um cigarrito às 4 da manhã, numa noite de insónia!
Quanto a outras paixões, foram uma forma de passar tempo, até me aparecer o meu João. Temos os nossos dias, mas é com ele que quero viver sempre.
Então as meninas passam a noite a falar? E o soninho de beleza? Qualquer dia têm de usar o creme de baba de caracol para a pele. Está muito na moda e dizem ser infalível.
Beijinhos nina e boa noite.
Filhota querida:
Talvez o João Coelho tenha ajudado, sim. Talvez ter visto vidros partidos, talvez este mês de Outubro tão marcado por desgostos, talvez nada. Sabes como a minha cabeça funciona. Às vezes vou buscar lembranças a nada.
Quanto ao que fizeste ao coelhinho, não acho que tenhas feito nada de mal. Enquanto foi vivo, trataste-o bem. Teve direito a operação e tudo. Teve carinho, comida, viveu uma vida feliz. Depois de morto não precisava de mais, do que lhe fizeste.
Nem dura, nem calhau. És apenas uma pessoa normal, com altos e baixos como todos.
Lembraste o meu João, porque eu sempre falei nele, quando vos via ao pé de vidros. Daí, todos vocês saberem a história.
Gostei muito de receber um comentário da minha filha. É a prova que me lês. Fá-lo mais vezes. Sabe bem.
Beijinhos para a minha neta e para ti muitos da tua
Mãe
Petitá Mariá
Eu bem não queria voltar - mas o que tem de ser tem muita força. Se consegui fazer-te rir, afirmo convictamente como os jogadores do chuto na canela: cumpri um objectivo. E cheguem prá lá os holofotes, que me encandeiam.
E porque tornei? Malta: isto aqui não é um velório, nada disso. Com coelhinhos ou sem. Fosse eu o Hugh Hefner e seriam coelhinhas.
Desculpem as lacrimejadoras e os, mas a minha Mariamiga já tem que lhe chegue neste Outubro-Verão prolongado. Ela mesma o diz, sem reticências.
Quando eu era católico e leitor de missa - entretanto curei-me - era tudo em latinório. Sursum corda: corações ao alto.
E, por amores, relembro o Marco Paulo:
«Eu tenho dois tractores
que em nada são iguais
um é a gasolina
e o outro é a pedais,
pedaiiiiiiiiiiis...»
Saem mais uns risos prá mesa do canto!!!
+ abs + melhoras & + qjs para to
Henriquamigo:
Voltaste a fazer-me rir. Segunda grande vitória do sportinguista (detesto dizê-lo) AF.
Olha que o dia de hoje não vai ser fácil. Há oito anos que o meu pai nos deixou. Nem sequer tenho o direito de me queixar. Viveu 92 anos, foi um homem feliz e que sabia sê-lo. Tive-o muito tempo comigo e isso é um consolo. Mas faz-me uma falta danada.
Queria-o aqui. Queria que ele tivesse visto nascer este blog. Queria que soubesse que finalmente a filha tinha feito aquilo que tanta vez ele lhe pediu. Não, não acredito que veja, tu sabes. Alguns dirão que sim. Eu sei que não.
Mas cada linha que escrevo, parece-me que estou à espera da sua aprovação ou crítica.
Eu sei que tu entendes.
Vou por o post de hoje.
Abraços, beijinhos e queijinhos como sempre.
O que eu gosto da forma como contas as tuas estórias, Maria!
Pões os sentidos todos na mistura com as palavras que nos dão o conteúdo do que nos queres passar e assim nos chegas tu dentro do cenário que até conseguimos ver e sentir...
Este é um relato que poderia ter acabado de forma feliz mas acaba de forma triste. O facto de no-lo contares traz-nos a tua tristeza...
Sabes...
-Amor é... recordar mesmo que dentro da tristezao tempinho de amor feliz.
Beijinhos para ti e aquele nosso abracinho apertado.
Ai Maria que até apetece ter-te perto para te segurar essa tristeza...
Minha Girassol:
Este mês é sempre assim. Cheio de lembranças tristes. Depois de ele acabar, tudo passará. É assim todos os anos.
Obrigada pelo abraço que tanta falta me faz.
Beijinhos
O primeiro amor n se esquece mesmo por mais doloroso que seja.É uma historia longa d ha 8 anos atras tb ele se chama joao andava em chats eu tinha 15 anos e ele começou se a insinuar a mim. era mt ingenua deixei me enganar e comecei a gostar mt dele,tinha 24 anos ele.Começamos a namorar era o meu principe e passado1 mes entreguei me a ele.Chegou a ir pedir autorizaçao a mnha mae para se casar cmg e pediu me1 filho disse q n pq n me sentia preparada.Tinha medo.. começou me a tratar friamente e a afastar se,acabamos e meteu se c uma miuda q me começou a fazer a vida negra ligava m a dizer q estava gravida,ia casar com ele pq eu nao quis td para me fazer sofrer.Sofri mt passei dias,noites,meses a chorar amava o d+. até q segui a mnha vida perdemos contacto mudamos num.Conheci o meu actual marido qd tnha17 ans. Faz me feliz mas o joao tve sp ca guardado foi o meu 1 homem amei o mm mt.Até este ano em maio q foi colar um bilhete no portao de casa da mnha mae a dizer q gostava de saber de mim qd li akilo caiu m td. passado 8 anos veio a mnha procura!!Pq???liguei lhe trocamos numros contei lhe da mnha vida disse me q tinha 2 filhos e era casado e passado uns tempos mandei lhe sms para irms tmar cafe. disse para ir ter c ele ao trab pq trabalha perto de mim fui e foi magico. parecia q o tempo tinha voltado atras. senti algo por ele mas n lhe disse. vim para casa mandou m sms a dizer q sentia algo por mim,q nc me esqueceu,q era uma pena estar casada e ele estar solteiro(entretanto diz q se separou),se podia lutar por mim.começou m a por tao confusa ate um dia n resisti.TRAI o meu marido c ele.começei a ir ter c ele mtas x,mandava ms sms de manha a noite,sufocava se n falasse c ele ate q começou a ser bue ciumento a dizer q n agunetava saber q fazia vida c o meu marido, q era muito mau saber q tinha relaçoes c o meu marid. disse me q sabia q iamos ficar juntos um dia,chegou m a perguntar se gostava de ter 1 filho dele. perguntei pq. respondeu q se tivesse mais 1 filho queria q fosse cmg.dizia coisas q pareciam tao reais..Desejei estar separada, n ter filho para poder tentar ser feliz c ele mas pelos vistos e tudo tretas!! nc o enganei antes de nos envolvermos ja sabia da mnha situaçao!!Disse lhe q n me separava tnha um filho e uma vida de 6 ans c o meu marido começou s a afastar + uma x cm ha 8 anos..senti me usada novamente.. deve ter encontrado uma nova conquista. diz q tem muitas gajas atras dele a quererem estar com ele e q n tem nada c elas e q se n gostasse d mim n se tinha ido envolvido cmg, n se tinha exposto no local de trab cmg. tretas!ate q 1 dia estava a ver o hi5 dele vi q so tinha amigas c idades mt baixas e encontri comentarios para miudas a insinuar se da msma maneira q fez cmg ha8 ans!!miudas c 14,15 anos!!Foi1 choque.
...hao de haver miudas a k tenha acontecido o mm q a mim. apaixonam se,dao lhe a virgindade e dps arranja algo pa acabar c elas!Penso q faz isto pq assim sabe q cada vez q lhes aparecer caem nos braços dele pq ele marca mt ao tirar nos a virgindade.imagino o sofrimento delas ja passei po mm!!E continuo a sofrer..É triste isto mandei lhe sms a dizer q fazia o mm c todas e q tirava a fralda a meninas para dps nos ter na mao q n era justo q tem uma filha e um dia podem ser abutres cm ele a fazerem o mm a ela e cm sera q ele vai reagir?? disse q o meu marido e q era pedofilo(ele e + velho 11 anos)e respondi lhe q o meu marido(q tb se chama joao) nc tirou a inocencia a meninas nem as iludiu!! disse para nc + lhe aparecer a frente nem mandar sms respondi q cm e obvio quero q va morrer longe pq estou enojada se o visse seria para lhe vomitar em cima c o q tem vindo a fazer aos anos,disse para se curar e para respeitar se a ele e as pessoas.è uma história complicada dos tempos modernos.. No fundo gostava que ele realmente tivesse sentido algo por mim..O joao sabe manipular as pessoas,iludir nos.. n sei cm me deixei enganar de novo estou a sofrer mt por me ter enganado de nvo pensei q realmente o tinha marcado, q gostava mm de mim, ele lembrava se de pormenores do nosso namoro q n me recordava mas afinal so me queria usar.. sinto me a pior pessoa do mundo por ter traido a pessoa q amo todos os dias me arrependo do q fiz.. Espero que n leve a mal de ter invadido o seu espaço com este testamento.. precisava de deitar td ca para fora..Não sou maluca não.. sou simplesmente uma rapariga q esta em sofrimento com as verdades q descobriu acerca da pessoa q um dia amou mm muito e q ainda mexe c ela e que apesar de tudo sempre mexerá.. pq o primeiro amor nunca se esquece... beijos mafalda
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