Este Mosteiro fica em Vila do Conde. É muito bonito.
A foto é muito antiga, foi tirada em 1959.
Como podem ver, (mal) o Claustro tem ao centro uma fonte. Na altura, não tinha água enquinada, porque não tinha água. No entanto, quatro jovens noviças, cheias de fé, resolveram tomar banho, lá dentro. Quatro não. Uma delas, menos crente ou, mais exibicionista, resolveu ficar em cima do muro.
Perdoai-lhes amigos, pois só tinham quinze aninhos.
Hoje, devem todas ser Madres e avós. Nessa altura, eram apenas, quatro “mocinhas inconscientes” que de tudo se serviam para brincar.
Oh Bicho, vê se lá vais e, tiras uma fotografia decente, pois a fonte é linda.
Juro que, as “irmãzinhas”, não vão lá estar, a estragar a beleza da fonte.
Até um dia destes.
A foto é muito antiga, foi tirada em 1959.
Como podem ver, (mal) o Claustro tem ao centro uma fonte. Na altura, não tinha água enquinada, porque não tinha água. No entanto, quatro jovens noviças, cheias de fé, resolveram tomar banho, lá dentro. Quatro não. Uma delas, menos crente ou, mais exibicionista, resolveu ficar em cima do muro.
Perdoai-lhes amigos, pois só tinham quinze aninhos.
Hoje, devem todas ser Madres e avós. Nessa altura, eram apenas, quatro “mocinhas inconscientes” que de tudo se serviam para brincar.
Oh Bicho, vê se lá vais e, tiras uma fotografia decente, pois a fonte é linda.
Juro que, as “irmãzinhas”, não vão lá estar, a estragar a beleza da fonte.
Até um dia destes.
11 comentários:
Olá Maria!
Já tive o privilégio de ver o Claustro ao vivo, na época em que passava semanas no Norte em trabalho.
Vila do Conde é um concelho a visitar e bem ali perto está também Póvoa do Varzim.
Até breve
Olá Luís!
O Claustro é lindo, não é?
E, tem razão, toda aquela Região é linda. Conheço Portugal, quase de lés a lés e, o nosso País é muito bonito. Pena, são os verdadeiros atentados ao bom gosto que, como em Tomar, têem estragado tanta coisa. Só não dão cabo da Natureza e, mesmo assim, esforçam-se bastante.
O próprio Porto, cidade que não é muito das minhas simpatias, é na verdade uma cidade bonita.
E o Porto, tem um rio. Só que para o ver, temos que ir à Ribeira, que por sinal, é para mim, uma das maravilhas do Porto.
Esta minha relação amor-ódio, com o Porto, tem a ver com Tomar. Foi para lá, que me levaram, quando saí daí.
Maria
... mas, podem estar as ricas netas, para alegrar as oftálmicas, do nosso querido Bicho ;)
Beijinhos, para ti, Maria :)
Carla:
Por acaso, uma das noviças, (não a que está em cima do muro, mas a da outra ponta) é esta tua amiga.
Será dificil que, a minha neta lá esteja.
As outras... Quem sabe?
Beijinho
Maria
pois...
a foto é linda :)
outro, beijinho
Carla:
Se tu pudesses ver-me,
Tal qual eu era outrora,
Verias, que um Poente,
De manhã, foi aurora.
Beijinho
Maria
Olha que há coincidências...
Não, não tomei banho nesta fonte, mas foram muitas as vezes que passei perto dela, para ir ver o por-do-sol ali junto aqueles arcos - eu e a Maria III (a minha, cá de casa) bem juntinhos;
naquele tempo em que ainda se podia pescar (peixe) no Rio Ave, eu fisguei uns bons "cachaços" ali pertinho, na "meia-jaranja";
acho que vou "repescar" as minhas fotos de quando tomava um "cimbalino e meia aveleda" depois do jantar na Azurara e depois iamos ver como decorriam os trabalhos dos Tapetes de Flores no chão das ruas por onde haveria de passar a procissão nas festas de Vila do Conde.
A Festa dos Tapetes só acontecia de 4 em 4 anos - eu tive a sorte e o prazer de assistir a duas delas.
Então e as outras noviças ficaram-se pelo claustro ou ou casaram e foram infelizes para sempre?
Olha amiguinha, todos os poentes foram aurora, a diferença está em sabermos viver com esse escurecer que se avizinha a passos largos, mas quando as almas são puras, nem a escuridão impede que continuemos o nosso caminho.
Também eu já tive uma farta cabeleira, já fui magrito, já tive os olhos mais azuis, já fui loiro e agora estou a adorar ser como sou (devia perder meia dúzia de quilitos, mas ...)
Fprça Petite Marie, tens muito para dar e a tua beleza interior supera qualquer adversidade que se tenha intrometido entre os teus tenros anos e a idade da sapiência.
Beijinhos noviça eterna!
Bicho:
Lembro-me bem, desses belos tapetes de flores que, davam vontade de levar para casa. Nunca pisei nenhum, porque sabia o trabalho que davam. Na quinta que, as minhas tias e a minha mãe, tinham ao pé da Ria de Aveiro, na Páscoa faziamo-los desde o portão até à porta principal, por onde entrava o "Compasso". Dava um trabalhão, mas no fim, ficava lindo. Depois, na segunda feira, ficava triste, porque do belo tapete, só restavam flores murchas e pisadas. Mas, tudo acaba. As flores, a mocidade, até a vida.
Beijo
Maria
Kim:
Nunca mais soube nada das outras "noviças". Tão amigas que nós fomos, tanta vida partilhámos e, no fim, cada uma seguiu o seu caminho. Espero que, sejam felizes.
Quanto a mim, mudei por fora, tirando o peso que até baixou, mas por dentro, ainda sou a mesma. Os dias de névoa, de melancolia, sempre viveram comigo, misturados com os outros, os dias, em que sou capaz de ver tudo azul, de pensar que, viver é bom, de ser capaz de brincar, com tudo e todos. Neste momento, estou mais para os primeiros, do que para os outros. A Índia, a Tailândia, a Casa Pia, as cheias no Brazil e, a chuva e o frio, que me entristecem e me gelam por dentro.
Isto passa. Passa sempre. Um dia destes, voltam os dias azuis e a Maria, velha por fora, mas eterna criança, por dentro.
Feitios! E haverá, sempre Paris, Florença, Tomar...
Beijo
Maria
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