quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Voltei a casa


Estava curiosa para ver a Exposição do Dr. Fernando (Nini) Ferreira. E, a verdade é que estava cheia de Saudades (para mim, Saudade, é sempre com letra grande) da minha terra.
Mal lá chego, esqueço-me da idade, das dores. Volto a ter tranças, bibe aos quadradinhos, apetece-me correr, saltar, pisar as folhas douradas que, atapetam as ruas... Depois, vem o reverso: a procura dos que já não existem, as casas vazias que, conheci habitadas e, onde tinha amigos, as diferenças, da própria terra.
Parei em Santa Maria e, fiquei apavorada. Depois, entrei e, vendo a Igreja igual, serenei um pouco. Tirei as fotografias que queria e, vim embora, fugi daquele barulho, daquela ponte, daquela Santa Maria, sem olival.
Fui ao “Templário”, comprar uns livros. Passei na Fonte da Prata, vi o Rio, já com alguma água. No Mouchão, não entrei. Aquela ponte, para blindados, irrita-me, faz-me sentir mal. Fui a São João, a minha igreja, vi a casa onde nasci, a Nabantina, comprei mais uns livros e, vim para Lisboa.
As fotografias, irão aparecendo, pouco a pouco.
Até um dia destes.

6 comentários:

Luis disse...

Olá Maria!

É sempre uma emoção e uma ansiedade voltarmos ao lugar que nos viu nascer.
Entretanto estive no Templário e ao Sr. José Gaio, que conheço pessoalmente há muitos poucos dias mas que é de uma simpatia única, falei sobre a sua presença e sobre o seu blogue. Ele lembra-se de lá ter estado e ficou com pena de não saber que esteve diante da autora do Alcatruzes da Roda.

Fico a aguardar pelas fotos que tirou no dia de ontem.
Até breve Maria!

Anónimo disse...

Olá Luís!

Ontem foi um dia feliz.
Voltar à minha terra é sempre uma emoção. Falta pouco para lá voltar. Assim a saúde me permita. A idade já não ajuda.
Quando falar com o Sr. Gaio, dê-lhe cumprimentos meus. É realmente, uma simpatia.
Até um dia destes.
Maria

Carla D'elvas disse...

Querida, Maria

Também, aguardo, pelas fotos :)

Beijinho :)

Anónimo disse...

Carla:
As fotos irão aparecendo, com as respectivas histórias.
Histórias da Tomar da minha infância, histórias, da Tomar dos Templários que, é quase o mesmo que, falar da nossa História. Além de ser uma terra bonita, é um verdadeiro manacial de quadros dela.
Os Cavaleiros do Templo, foram dos que mais contribuiram, para a conquista, deste País, que com todos os erros, eu adoro. Portugal sem os Templários, talvez não existisse.
Beijo
Maria

Anónimo disse...

Que bom deve ser poder voltar às origens...
Beijinho
Nemy

Anónimo disse...

É como renascer. Foi lá, que uma familia de 5 pessoas, viveu feliz. É em parte isso, que eu procuro nas ruas e recantos, a memória e a Saudade, desses tempos.
Beijo
Maria